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Aos poucos, bagaço da cana toma o lugar do amianto | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Aos poucos, bagaço da cana toma o lugar do amianto

Muitos produtos que hoje fazem parte do cotidiano, um dia foram objeto de estudo de faculdades. Esse parece ser o caminho de um projeto desenvolvido para conclusão do curso de Engenharia Química do Centro Universitário da FEI, que utiliza o bagaço da cana-de-açúcar no lugar do amianto, substância tóxica e proibida em muitos países.
“Nossa ideia foi dar um destino sustentável para o bagaço da cana-de-açúcar que geralmente é descartado, gerando impactos negativos ao meio ambiente”, explica Carolina Espínola Negrão, uma das engenheiras que desenvolveu o estudo no ABC paulista.
O projeto mostrou-se uma alternativa ao uso do amianto na construção civil, especificamente na fabricação de telhas. Os resultados dos testes realizados acrescentando o resíduo agrícola à matriz do cimento foram positivos.
“O bagaço da cana-de-açúcar se mostrou um produto plausível para a fabricação de telhas, porque, nos testes que fizemos, o bagaço provou ter as propriedades necessárias como alta resistência e baixos níveis de absorção de água. As telhas de bagaço de cana são até mais resistentes que a de amianto”, argumenta a engenheira.
Do ponto de vista econômico, o uso do resíduo mostra-se vantajoso, pois, segundo a engenheira química, o bagaço da cana é um resíduo de custo zero, uma vez que é o resultado do processamento da cana-de-açúcar. “Já o amianto, que é um mineral, tem que ser extraído da natureza o que por si só gera um custo não apenas financeiro, mas também para o meio ambiente”, lembra.
Com o resultado dos testes, a iniciativa abre uma perspectiva para que o produto se torne uma opção sustentável, eficiente e econômica para a construção civil.
Fibras naturais
Muitas indústrias já estão utilizando fibras naturais como alternativa ao amianto. O objetivo dos estudantes foi o de viabilizar mais uma opção sustentável para a construção civil. Ainda é necessária a realização de mais estudos de viabilidade comercial e testes específicos para a aplicação em telhas.
107.000 morrem ao ano por conta de doenças que estão associadas ao uso do amianto
Trabalhadores
Os perigos envolvidos na extração, industrialização e comercialização do amianto devido aos riscos ambientais e à saúde são muitos. E, embora o problema atinja toda a sociedade, o foco de boa parte das discussões está na saúde do trabalhador, e se revela em casos concretos que desembocam na Justiça do Trabalho em busca de reparação.


Fonte: Diário de São Paulo

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