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GEADAS AFETAM CAFÉ, CANA, MILHO, HORTALIÇAS E PASTAGENS PAULISTAS | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

GEADAS AFETAM CAFÉ, CANA, MILHO, HORTALIÇAS E PASTAGENS PAULISTAS

Em São Paulo, as lavouras de café ficaram entre as mais afetadas pelas geadas da última semana, mas também houve perdas nas plantações de cana, milho, hortaliças e pastagens, segundo levantamento da Federação de Agricultura e Pecuária (Faesp) do Estado, ao qual o Valor teve acesso. Os danos aos cafezais ocorreram em 10% a 20% das principais áreas de cultivo.

Embora as perdas causadas pelas geadas no Centro-Sul do Brasil ainda estejam sendo contabilizadas nos Estados - Minas Gerais e Paraná também tiveram prejuízos expressivos -, as baixas temperaturas no país levaram os preços do café arábica a um novo patamar nos mercados interno e externo. Ontem, os contratos do grão que vencem em setembro fecharam em baixa de 2,9% na bolsa de Nova York, a US$ 2,0175 por libra-peso, mas o declínio foi uma “trégua” - os investidores liquidaram posições para embolsar os lucros com a valorização da véspera, quando o café subiu quase 10%

No mercado interno, o índice do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea/Esalq) para o tipo 6 do arábica ultrapassou os R$ 1 mil a saca de 60 quilos, informaram os pesquisadores em material que avaliou os impactos das baixas temperaturas. O valor é duas vezes maior que o de um ano atrás.

Segundo a Faesp, em São Paulo, os danos foram maiores nas lavouras novas de café, mas também houve estragos nas plantações mais maduras. Isso “deverá repercutir em menor rendimento e qualidade dos grãos na próxima safra”, afirma a entidade, que relatou frio intenso em diferentes regiões do Estado nos dias 19 e 20 de julho.

ara fazer o levantamento, a Faesp consultou sua rede filiada regional. Na cana, a safra atual na região de Ourinhos pode estar comprometida em até 15%, de acordo com o relatório, que identificou áreas com renovação e brotação “bastante prejudicadas”. Em lavouras ainda não colhidas, que já haviam sofrido perda de produtividade com a seca, a geada tende a afetar o teor de açúcar total recuperável (ATR). Em Altinópolis, na região de Ribeirão Preto, o frio atingiu cerca de 30% da área plantada.

No Sudoeste Paulista e Médio Paranapanema, o milho safrinha sofreu perdas significativas. Nas plantações em fase de enchimento de grãos, estima-se quebra de produtividade em torno de 70%, informa a Faesp. Já nas lavouras em estágio mais avançado, a redução de potencial produtivo pode variar entre 20% e 30%.

Entre as perdas em regiões com hortaliças, o impacto é de 15% na área em produção, de 9,3 mil hectares, no Alto Tietê. Ao todo, dois mil produtores foram afetados. “Houve redução da quantidade e perdas na qualidade”, afirma o documento.

Na cadeia do leite, que vive alta de custos de ração e sofre com a estiagem, estima-se quebra de produção entre 30% a 50% nos sistemas semi-intensivos na microrregião de Avaré, segundo o relatório da Faesp. O frio no Estado deverá ter, ainda, reflexos sobre a produção de carnes.

Fonte: Valor Econômico

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