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NA LAVOURA CANAVIEIRA, O USO DE HERBICIDA NÃO É UM INVESTIMENTO DE ALTO CUSTO, MAS TRAZ GRANDES PERDAS SE NÃO FOR APLICADO | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

NA LAVOURA CANAVIEIRA, O USO DE HERBICIDA NÃO É UM INVESTIMENTO DE ALTO CUSTO, MAS TRAZ GRANDES PERDAS SE NÃO FOR APLICADO

A aplicação de herbicidas na cana-planta representa de 3 a 4% do custo da operação de plantio. Já uma área bastante afetada com 10 a 12 plantas daninhas por metro quadrado, por exemplo, pode ter perdas que chegam a 85%

O portfólio de plantas daninhas que infestam os canaviais brasileiros é imenso. Tiririca, Grama-Seda, Brachiárias, Corda-de-viola, Capim-Colchão e Capim-Camalote, Colonião, são apenas algumas das espécies que geram dor de cabeça às usinas e produtores de cana.

Caso não estejam atentos ao manejo, usinas e produtores podem ter danos significativos dependendo da magnitude da infestação. Uma área bastante afetada com 10 a 12 plantas daninhas por metro quadrado, por exemplo, pode ter perdas que chegam a 85%. A longevidade do canavial também é comprometida, levando o produtor a ter que reformar a área antecipadamente.

O tema é sério, tanto que a gestão do controle de plantas daninhas nas usinas brasileiras absorve, anualmente, cerca de R$ 500 milhões entre produtos, movimentação e venda de equipamentos, mão de obra e pulverização própria ou de terceiros.

Os herbicidas são insumos fundamentais para viabilizar a cultura canavieira. Se não houvesse a constante evolução na qualidade dos produtos e suas misturas, além do desenvolvimento de técnicas de aplicação e gestão, haveria sérios problemas para produzir cana-de-açúcar.

Para o pesquisador da ESALQ/USP, Pedro Jacob Christoffoletti, o controle das plantas invasoras do canavial é um desafio muito sério, pois elas podem comprometer a produção final da área. “Para ter sucesso, temos que controlar as plantas daninhas por, pelo menos, 127 dias do ciclo da cultura”, aconselha Christoffoletti.

O Pesquisador observa que as folhas largas têm ganhado importância nos últimos anos devido, principalmente, à colheita mecanizada, tornando-se um problema cada vez maior para usinas e produtores de cana. “Atualmente, 26% das recomendações de herbicidas são feitas para essas espécies. Já 74%, para as gramíneas”.

O consultor Michel Fernandes salienta que o uso de herbicidas na lavoura canavieira é um dos menores custos da atividade, a aplicação de herbicidas na cana-planta representa de 3 a 4% do custo da operação de plantio. E na cana-soca de 8 a 12%. Um investimento considerado modesto se comparado com as perdas causadas pela infestação das plantas daninhas no canavial.

Fernandes observa que muito tem se falado sobre a incidência das daninhas de folhas largas nos canaviais – Corda-de-viola, Merremias, Mamona e Mucuna –, no entanto, segundo levantamento junto aos seus clientes em uma área de 200 mil hectares com cana, as daninhas com maior presença são as de folhas estreitas: capim-colonião, capim-colchão, brachiaria e depois corda-de-viola.

Fonte: CanaOnline

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