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PIB da região de Ribeirão tem maior queda do estado em 5 anos, diz Seade | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

PIB da região de Ribeirão tem maior queda do estado em 5 anos, diz Seade

Com recuo de 5,3% nos últimos cinco anos, o Produto Interno Bruto (PIB) da região de Ribeirão Preto (SP) registrou a maior queda no estado no período, segundo dados da Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade).
Usado para avaliar a atividade econômica e o nível de riqueza de uma região, o PIB é uma medida do valor dos bens e serviços produzidos em um determinado período nos setores agropecuária, indústria e serviços.
Em 2015, o PIB das cidades na microárea de Ribeirão foi de R$ 43,4 bilhões, o menor na comparação com outras regiões de mesmo porte, como Sorocaba (SP) e São José dos Campos (SP), que registraram R$ 74,1 bilhões e R$ 84,4 bilhões, respectivamente.
O resultado foi puxado pela indústria, que teve queda de 30,9%, seguida do setor de agropecuária, com retração de 9%. O setor de serviços foi o único que cresceu, registrando alta de 3,3%, entre 2010 e 2015.
O economista Alberto Borges Matias explica que a região de Ribeirão é estruturada sobre o agronegócio, principalmente a cadeia produtiva de açúcar e etanol, uma das mais afetadas pela crise nesse período pesquisado.
“Em Sertãozinho, nós tivemos uma queda substancial desse segmento. Nós tivemos um não aumento do preço do combustível – estamos falando da gasolina – que segurou a expansão do setor sucroenergético e, portanto, as compras de equipamentos nas metalúrgicas de Sertãozinho”, explicou.
A partir de 2014, a retração na região passou a ser maior do que as médias estaduais, até encerrar o ano passado com queda de 5,3%, atrás das regiões de Marília (SP), Sorocaba e Campinas (SP). Ao todo, a Fundação Seade avalia os dados de 16 regiões do estado.
Matias afirmou que a principal saída para Ribeirão recuperar o crescimento é diversificar a economia, deixando de ser dependente do agronegócio. O primeiro passo para que isso aconteça é investir em educação e em polos de desenvolvimento de tecnologia.
“Com a desvalorização do real, a produção nacional fica mais competitiva na exportação. Então, nós podemos fazer grandes investimentos na nova indústria. Nós precisamos gerar mais riquezas a partir da inovação em produtos novos, novas áreas de negócio”, disse.
Crescimento
Apesar de ter uma parcela pequena de participação no PIB estadual, a região de Barretos (SP) foi a terceira que mais cresceu nos últimos cinco anos, registrando alta de 7,4%, segundo dados da Fundação Seade. Em 2015, o PIB foi de R$ 12,2 bilhões.
O relatório mostra, por outro lado, que a região já entrou na chamada "recessão técnica", que ocorre quando a economia tem dois trimestres seguidos de queda. Desde o início do ano passado, o PIB vem caindo: -1,8% no primeiro trimestre, -2,3% no segundo, -2,8% no terceiro e -4,1% no último trimestre.
Segundo avaliação da Fundação Seade, a elevada taxa de crescimento acumulada da indústria entre 2010 e 2015 – 37,7% – foi decisiva para o PIB da região ter crescido acima da média do estado. Principal setor dessa área do estado, o agronegócio registrou queda de 2,1% no mesmo período.


Fonte: G1

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