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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros da soja negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta quarta-feira com pequenas variações baixistas com as
questões relacionadas aos fatores macroeconômicos e os fundamentos de oferta e demanda. O vencimento novembro/15, mais ativo, encerrou a
sessão cotado US$8,74/bushel, mesmo valor de fechamento da sessão anterior. Por sua vez, o vencimento setembro/15 registrou perda diária de 1
centavo de dólar, cotado ao final da sessão a US$8,83¾/bushel. Como nos dias anteriores, o mercado da oleaginosa ainda segue pautado pelo humor
do cenário financeiro, sobretudo com relação aos efeitos de uma desaceleração da economia chinesa sobre a demanda pelo grão. Os agentes, de
maneira geral, ainda seguem atentos aos indicadores econômicos assim como ao comportamento dos índices de ações no gigante asiático, os quais
continuam muito voláteis. Paralelamente, a manutenção das condições das lavouras de soja nos EUA pelo USDA no começo da semana também
neutralizou as preocupações com quedas ainda maiores no potencial produtivo das plantações diante de um clima mais seco e temperaturas em
elevação. Desta forma, os próximos dias ainda reservam mais pressões, com a notícias da China direcionando a commodity.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram a sessão desta quarta-feira lateralizados diante das pequenas
variações observadas no referencial do exterior. Os minis contratos de soja, atrelados diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana,
com vencimento em novembro/15, encerrou o dia cotado a US$19,26/saca, mesmo valor da sessão passado, ao passo que o vencimento maio/16
teve perda diária de 0,36%, a US$19,41/saca. O mercado brasileiro ainda segue de olho nas preocupações com o ambiente econômico mundial em
relação aos fatores macros na China e nos EUA. Em relação aos fundamentos, estes também endossam pressão baixista sobre os preços
internacionais do grão.
Dólar (US$)
O dólar deu continuidade a escalada altista nesta quarta-feira, com valorização pela quarta sessão consecutiva, e foi ao patamar de R$3,75 pela
primeira vez desde o fim de 2002, pressionado por preocupações com as contas públicas do Brasil e com o risco de o país perder o selo internacional
de bom pagador. O dólar avançou 1,95%, a R$3,7598 na venda, maior nível desde 12 de dezembro de 2002 (R$3,785). Na máxima da sessão, a
moeda norte-americana atingiu R$3,7738, maior patamar intradia desde 13 de dezembro de 2002 (R$3,775). No acumulado do ano até agora, o
dólar tem alta de 41,41% sobre o real. Na segunda-feira, o governo enviou ao Congresso proposta de Orçamento de 2016 prevendo gastos maiores
do que receitas. Operadores entenderam que a decisão aumenta a chance de o Brasil perder seu grau de investimento nos próximos meses, o que
pode provocar fuga de capitais do país. Essa perspectiva vem levando investidores a venderem ativos denominados em reais, pressionando o
câmbio. Esse movimento resistiu mesmo à queda do dólar em relação a outras moedas emergentes nesta sessão, um respiro após fortes altas
recentes provocadas por preocupações com a economia chinesa. A atuação do Banco Central também tem sido um foco importante para o mercado,
que questiona se pode aumentar sua intervenção no câmbio para desacelerar o avanço da moeda norte-americana. Havia ainda alguns operadores
cogitando que o BC poderia intervir no mercado à vista, vendendo dólares e usando recursos das reservas internacionais.
Mercado Interno
No Brasil, a manutenção da escalada altista do dólar frente ao real continuou fazer com que os preços aqui dentro trabalhem na contramão do
mercado internacional. Lá fora, a soja sofre severas desvalorizações em função da expectativa de safra cheia nos EUA e preocupações com os
impactos de uma desaceleração da economia chinesa sobre a demanda pela oleaginosa por parte na China. Porém, no mercado físico brasileiro, os
valores da soja apresentaram fortes altas nesta quarta-feira, com a evolução impulsionada pela acentuada valorização do dólar. Além do
comportamento peculiar da divisa norte-americana no Brasil, as altas no dia tratou-se de uma tentativa por parte de alguns agentes em conseguir
fixar mais alguns acordos, já a que oferta de lotes remanescentes segue restrita e os produtores já não tem tanto interesse de fixar novos negócios
antecipados. Com um grande volume da produção, tanto da safra velha como da próxima temporada comercializada, os vendedores continuam
na defensiva de olho no comportamento cambial. Neste contexto, volume de negócios evolui de forma limitada. As indústrias processadoras e de
biodiesel continuam ativas nos negócios, mas buscam negociar prazos para conceber operar com os valores pedido pelo sojicultor nos lotes da safra
velha. As vendas visando oferta da nova safra estão muito lentos diante do ambiente sobrevendido.
Comentários
Os embarques dos derivados de soja em agosto passado elevaram o volume acumulado de 2015 para patamares superiores a igual período do ano
passado, segundo dados preliminares da Secretária de Comercio Exterior (SECEX) publicados nesta semana. No mês passado, o Brasil exportou o
maior volume do derivado até então de 1,11 milhão de tonelada de farelo de soja, queda de 35% em relação ao mês julho quando foram embarcadas
1,71 milhão de tonelada segundo dados da Secex. Em relação ao mesmo período do ano anterior foram exportadas 32% menos. Porém, graças a
este resultado, o volume embarcado no acumulado dos oito meses de 2015, ainda pôde-se contabilizar um recorde histórico de 10,16 milhões de
toneladas, 7,4% acima de período análogo a 2014. De certa forma, a competição pela firme demanda do mercado externo com grandes ofertas dos
EUA e Argentina segue presente e afetando o comportamento dos embarques. Mas a competitividade que o produto brasileiro possui segue
favorecendo embarques crescentes em função do comportamento cambial associado aos problemas junto as indústrias que produzem farelo na
Argentina. Quanto ao mercado doméstico para o farelo, a maior demanda ainda vem do setor de proteína animal, que passou a comprar
parceladamente, fator que desacelerou a procura, mas que garante um aparente consistência. Para o óleo, a demanda para biodiesel e alimentos
tem sustentado as cotações do produto internamente ao mesmo tempo que concentra o consumo internamente. Mas em relação ao óleo de soja, no
mês de agosto foram exportadas 259,9 mil toneladas do produto, um salto de 179% em relação às 93,1 mil tonelada embarcadas no mês anterior. O
montante despachado elevou o acumulado do ano de 2015 (jan-ago) para 981 mil toneladas, 15% superior à igual período do ano passado. A
produção recorde de biodiesel no Brasil no primeiro semestre de 2015 tem impulsionado o consumo doméstico do derivado de soja, visto que 80%
da produção de combustível no país tem o derivado como principal matéria-prima. Neste contexto, as esmagadoras tiveram participação mais
moderada nas compras de soja, mas devem encerrar o ano de 2015 tendo esmagando o que poderá ser o maior volume de soja da história.

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