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Questão climática passa pelo setor de combustíveis, diz Dilma | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Questão climática passa pelo setor de combustíveis, diz Dilma

A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira (22/7), que o início da produção comercial de etanol de segunda geração no Brasil terá um papel central na posição brasileira na Conferência do Clima de Paris, a COP 21, prevista para dezembro deste ano. Ele fez a declaração durante a cerimônia de inauguração da unidade produtora do combustível da Raízen, em Piracicaba (SP).
“O maior desafio quando se trata de produzir energia de forma sustentável está no setor de combustíveis”, defendeu Dilma. “Sabemos também que um melhor tratamento das questões do clima passa pelos combustíveis”, acrescentou, lembrando de seu encontro recente com o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, quando assumiram o compromisso de ampliar o uso de fontes renováveis na matriz de energia.
Durante seu discurso, a presidente negou que haja contradição entre a produção de etanol e extração de petróleo da camada pré-sal. Destacando o biocombustível como “alternativo”, ela defendeu que os dois são complementares. “E aqui nós temos empresas que atuam dos dois lados”, disse Dilma, em referência à Shell, sócia da Cosan na joint venture que criou a Raízen.
Mais 50%
A usina de etanol de segunda geração, feito a partir do bagaço da cana-de-açúcar, recebeu investimentos do R$ 240 milhões, boa parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Integrada com a unidade do combustível de primeira geração, a partir do caldo da cana, a nova planta pode produzir 42 milhões de litros de etanol 2G, elevando a capacidade total de produção de etanol da usina em até 50% com o mesmo volume de cana produzido.
O presidente da Raízen, Vasco Dias, ressaltou que o projeto da empresa envolve a construção de pelo menos outras plantas de etanol 2G. No entanto, isso depende do custo de produção ser semelhante ao do combustível de primeira geração. “Acreditamos nesse produto para atender a demanda por biocombustíveis no Brasil e no mundo”, disse.
“O etanol de segunda geração poderá competir de igual para igual com o etanol comum ajudando a diversificar ainda mais a nossa matriz energética”, acrescentou o presidente do conselho do Grupo Cosan, sócio da Raízen, Rubens Ometto Silveira Melo.
Lacuna
O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, destacou que, atualmente, a cadeia produtiva da cana participa de 15,7% da oferta interna de energia, considerando, entre os produtos, o etanol e a bioeletricidade a partir do bagaço da cana-de-açúcar. No entanto, o ministro afirmou que a crescente demanda por combustíveis no mercado interno está criando o que chamou de lacuna em relação à capacidade do Brasil produzir etanol e gasolina.
Discursando antes da presidente da República, o ministro disse que o governo tem o compromisso de manter o país com a matriz energética mais limpa entre os países em desenvolvimento, com a ampliação da oferta de combustíveis renováveis.
“O governo agiu e continuará agindo para apoiar o setor”, garantiu, citando medidas recentemente tomadas, como o aumento da mistura de etanol na gasolina e o retorno parcial da Contribuição de Intervenção no Direito Econômico (Cide) sobre o combustível derivado de petróleo.
Na mesma linha, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destacou medidas adotadas pela administração estadual em favor do setor, especialmente na área tributária. Entre elas, citou a redução de 25% para 12% da alíquota do ICMS para etanol. “Quero reiterar nosso compromisso com o setor”, disse.

Fonte: Globo Rural

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