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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Numa sessão marcada por uma intensa volatilidade, os futuros de soja negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta terça-feira com perdas generalizadas num movimento de vendas de oportunidade. O vencimento julho/15 fechou o dia com perda de 6,25 centavos, a US$10,39/bushel, ao passo que a posição novembro/15, que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos EUA, terminou com recuo diário de 3,50 centavos, cotado ao final do dia a US$10,25/bushel. Durante o dia, o mercado da oleaginosa trabalhou entre os campos positivo e negativo, mas a falta de novidades deixou o cenário mais expostos a realização de lucro. O relatório de acompanhamento de safra do USDA trouxe ajustes pontuais, notadamente, os recuos para as referências para a nova safra foram mais modestos. Mas, os radares meteorológicos sinalizaram condições climáticas mais amenas e favoráveis ao desenvolvimento das lavouras do Meio Oeste dos EUA. Basicamente, o comportamento do dia teve caráter meramente técnico quando se considerado as pequenas variações. O mercado agora passa a aguardar números de processamento e embarque nos EUA, os quais deverão apontar uma redução típica de demanda, ao passo que os boletins meteorológicos seguirão ditando o viés.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram a sessão desta terça-feira com perdas generalizadas, repercutindo as variações negativas dos preços internacionais da oleaginosa. Os minis contratos de soja, atrelados diretamente ao comportamento da bolsa norteamericana, com vencimento em agosto/15, encerrou o dia cotado a US$22,78/saca, com recuo de 0,39% e o com vencimento maio/16 registrou baixa de 0,22%, a US$22,42/saca. Basicamente, os movimentos de baixa foram ocasionados por liquidação de posições e realização de lucro após os ganhos acumulados nos últimos pregões. Dólar (US$)
O dólar fechou em leve alta em relação ao real nesta terça-feira, com investidores aproveitando para comprar divisas após dois dias de quedas que somaram mais de 3%, mas números fracos sobre a economia norte-americana limitaram o avanço. A moeda norte-americana subiu 0,25%, a R$3,1385 na venda, após perder 3,24% nas duas sessões anteriores. A moeda dos EUA recuou firmemente nos últimos dias, reagindo ao acordo entre a Grécia e seus credores que deve manter o país na zona do euro e, na véspera, a um fluxo de entrada relacionado a exportadores. Nesta sessão, a divisa chegou a dar continuidade ao movimento, embalada por apostas de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, pode postergar o aumento dos juros diante de dados econômicos fracos. As vendas no varejo norte-americano recuaram 0,3% no mês passado, resultado mais fraco desde fevereiro. A continuidade dos juros baixos nos EUA manteria a atratividade de ativos de outros países, atraindo recursos para o Brasil. Nesse contexto, o dólar chegou a recuar a R$3,1118 na mínima do dia, logo após a divulgação dos dados, mas o movimento perdeu ímpeto ao longo da sessão, tanto aqui quanto nos mercados externos. Os mercados financeiros têm apontado que a alta de juros nos EUA deve acontecer até o fim deste ano, embora alguns apostem que virá apenas no ano que vem enquanto outros têm mantido suas previsões de que o aperto monetário começará em setembro. Internamente, o mercado continuou concentrado nas discussões sobre eventuais mudanças nas metas fiscais do governo brasileiro. A decepção com a arrecadação nos últimos meses, em meio à forte desaceleração econômica, tem alimentado expectativas de que o governo pode ser obrigado a entregar um superávit primário menor que o anunciado previamente. Mercado Interno
No Brasil, em mais um dia de forte volatilidade na paridade, a movimentação de negócios não avançou muito. Oscilações no dólar frente ao real, cotações em Chicago mais frágeis e prêmios fracos ainda geraram impactos negativos sobre a formação dos preços da oleaginosa no mercado físico. Por outro lado, o enorme spread entre os preços de compra e venda deixou a ponta vendedora na defensiva, a qual limitou suas operações ao mínimo necessário à espera de melhores oportunidades de negócios. Neste contexto de baixa liquidez, a oferta restrita de produto disponível para venda chegou a sustentar os preços em algumas praças. Mesmo assim, a firmeza dependeu muito mais da necessidade entre os agentes que a paridade internacional. Com a chegada do fim da janela de exportação de soja, algumas tradings ainda buscaram fixar alguns poucos negócios a fim de complementar estoques e carregamentos remanescentes já que o ritmo dos embarques esgotou alguns armazéns. A demanda para exportação, apesar de ter reduzido o fluxo recorde dos meses anteriores, ainda apresenta maior consistência, sobretudo se comparada ao desempenho do ano passado. Processadoras estão menos ativas, um vez que as margens ficaram mais ajustadas com a forte valorização da matéria prima. As vendas com lotes da safra 2015/16 também diminuíram muito, mas o mercado já apresenta um elevado volume de contratos fixados, o que colabora para o marasmo. Comentários
No final da tarde desta última segunda-feira, o Departamento de Agricultura dos EUA, divulgou seu relatório de acompanhamento de safra, temporada 2015/16. Segundo informações do departamento, com a conclusão do plantio, o foco ficou com relação as condições das lavouras. O órgão apontou que até o último final de semana, da área plantada, 62% das lavouras de soja apresentam condições boas e excelentes, uma queda de um ponto percentual em relação a semana passada, de certa forma contrariando os agentes do mercado que já não aguardavam mudanças. Na mesma semana do ano passado este índice era 72%. O excesso de umidade ainda é apontado como o principal responsável pela deterioração de algumas plantações, visto que o USDA apontou que as lavouras em condições ruins e muito ruins perfazem 11% da área cultivada, contra 9% na semana passada. Em igual período da temporada anterior este índice era de 6%. Diante dessas informações, as expectativas é de que o departamento norteamericano já apresente cortes em sua projeção para a produção de soja nos EUA para o próximo relatório. De certa forma, o número mais recente do USDA não levou em consideração as adversidades climáticas nos EUA em junho, o que fez o USDA divulgar uma nota de que fará uma nova reavaliação, visto que muitos estados passaram por secas, enquanto outros tantos passaram pela primavera mais úmida e chuvosa da história. Por conta desse cenário climático, um percentual de área ainda não foi plantado, a soja no Arkansas, Kansas e Missouri (representando, juntos, 15% da área total dos EUA). A consultoria Informa Economics havia reduzido sua previsão para a safra de soja dos EUA em 2015 para 103,6 milhões de toneladas, devido a uma redução na estimativa de área plantada em alguns estados devido a chuvas excessivas em junho e julho.

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