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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Nesta véspera de feriado prolongado nos EUA, os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago terminaram a sessão desta quinta-feira com variações mistas, com os agentes aguardando novidades para as próxima semanas. De maneira geral, as atenções continuam voltadas para as previsões para os próximos dias e as atuais condições climáticas nas principais regiões produtoras do Meio Oeste norte-americano. De certa forma, apesar da redução, as chuvas ainda estão presentes em muitos dos principais estados produtores da oleaginosa e o clima deverá persistir nestas condições durante a primeira quinzena de julho. Apesar do interesse em embolsar lucros, o mercado andou lateralizando a espera de novidades relacionadas a qualidade das lavouras semeadas e o avanço dos trabalhos de plantio. Antecipando ao USDA, a Informa Economics realizou ajustes em sua previsão de área plantada e produção de soja nos EUA para a nova safra, condição que o departamento norte-americano também deverá adotar no próximo relatório. O vencimento julho/15, encerrou a sessão a US$10,45¼/bushel, alta de 1,25 centavo, ao passo que o vencimento novembro/15, que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos EUA, registrou ganho de 0,75 centavo, cotado ao final do dia a US$10,30¼/bushel.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram a sessão desta quinta-feira com pequenas variações e sem direção comum entre as posições. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana, com vencimento em agosto/15, registrou baixa, ao encerrar o dia cotado a US$22,88/saca, perda de 0,26%, ao passo que o vencimento maio/16 registrou ganho de 0,45%, a US$22,33/saca. Os movimentos do dia, a semelhança da sessão de ontem, também foram relacionados a ajustes de posições e técnicos, visto que as condições climáticas nos EUA continuam desfavoráveis e a demanda para a exportação no Brasil segue firme. Dólar (US$)
O dólar fechou com a maior queda em relação ao real em dois meses e meio nesta quinta-feira, acompanhando o movimento da divisa em outros mercados de câmbio após dados mais fracos que o esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA alimentarem expectativas de que os juros podem não subir tão cedo por lá. A moeda norte-americana caiu 1,56%, a R$3,096 na venda, maior queda desde 14 de abril, quando recuou 1,97%. A divisa também recuava contra moedas como o euro e os pesos chileno e mexicano. Segundo relatório do governo dos EUA, a criação de vagas de trabalho desacelerou em junho e os norte-americanos deixaram a força de trabalho em massa. Além disso, a renda média por hora ficou inalterada, tirando alguma força da percepção de que a inflação, hoje baixa, caminha para a meta do Federal Reserve, banco central norte-americano. A manutenção dos juros baixos nos EUA sustentaria a atratividade de ativos de países como o Brasil, que pagam rendimentos maiores. O mercado também continuou monitorando os desdobramentos da crise envolvendo a dívida da Grécia, a poucos dias de um referendo no fim de semana que pode decidir o futuro do país na zona do euro. De maneira geral, operadores avaliam que o eventual impacto no Brasil de uma saída do país do bloco monetário seria pequeno. Mercado Interno
No Brasil, o comportamento cambial no decorrer da sessão foi o vilão do dia. Após registrar firmeza em relação ao real nos primeiros momentos do dia, o dólar perdeu força com relatórios publicados nos EUA relacionados a fatores macroeconômicos. Neste contexto, os valores futuros da soja em Chicago trabalharam claudicante, condição esta que prejudicou a dinâmica do mercado durante a sessão, concentrando os negócios durante a manhã. De certa forma, os movimentos de operações de compra e venda foram limitados por tal cenário, onde os agentes ainda demonstram certa resistência em efetivar volumes mais significativos de negócios. Do lado da demanda, com estoques bem abastecidos, os compradores limitam suas aquisições ao mínimo necessário para não perder mão de suas disponibilidades. Tradings ou processadoras chegam a manifestar interesse de compra em operações no spot com entrega e pagamento no final do ano e pagamento no início de 2016. Já do lado dos vendedores, os negócios estão mais focados para vendas futuras, visto que as indicações de preços na maioria das regiões estão economicamente mais vantajosas. Porém, mesmo com valores elevados, ainda se vê disparidade e produtores pedindo preços maiores. Comentários
O resultado das vendas semanais de soja dos EUA para o mercado externo apresentaram um saldo negativo, uma vez que segundo dados do USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) reportou um pequeno cancelamento para safra velha americana. De acordo com o governo norte-americano, na semana que terminou em 25 de junho, as vendas totais de soja dos EUA foram de 120 mil toneladas, sendo vendidas 130 mil da safra nova e canceladas (em movimento de washout, ou seja, de troca de origens), 10,3 mil da safra 2014/15. As expectativas do mercado, no entanto, eram de 400 mil toneladas. O saldo negativa foi influenciado por cancelamentos de contratos, como a compra de um carregamento de 65,5 mil toneladas junto a China, que na semana anterior já havia cancelando a compra de outras 60,5 mil toneladas. A soja mais barata na América do Sul continua sufocando novas aquisições junto aos EUA. De certa forma, tal situação remete a troca que o gigante asiático tem feito pela produto originado no Brasil. O agentes no país asiático estão efetuando grandes compras de soja brasileiras, o que feito os resultados mensal alcançarem recordes de embarque. Mesmo assim, os exportadores norte-americanos já venderam um volume recorde 8,6% superior à safra passada de soja para China, em 30 milhões de toneladas, dos quais cerca de 29,6 milhões já saíram do Golfo do México, 7,4% acima do despachado em igual período do ano passado. No acumulado do ano, as vendas para exportação dos EUA já passam de 50 milhões de toneladas, enquanto a projeção total para o ano comercial 2014/15 é de pouco mais de 49 milhões de toneladas da oleaginosa a serem exportadas. No total acumulado no ciclo, as vendas externas norte-americanas somam 50,5 milhões de toneladas. No ano anterior, nesse mesmo período, as vendas estavam em 45,5 milhões de toneladas.

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