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BOLETIM DIÁRIO DA SOJA | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIÁRIO DA SOJA

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago encerraram a sessão desta segunda-feira com lateralizados, tendo registrados pequenas
variações em relação ao fechamento da sessão anterior. De certa forma, a pressão negativa foi essencialmente exercida pelo comportamento do dólar
frente às demais moedas globais, visto que a divisa norte-americana tenha se apreciado no cenário mundial, condição que impacta diretamente a
competitividade do produto originado nos EUA. Por outro lado, o mercado não chegou a concretizar quedas generalizadas em função dos problemas
acarretados pelos elevado índice de umidade sobre o Meio Oeste dos EUA e os focos de inundações. Além de prejudicar as áreas semeadas e criar a
necessidade de replantio, a manutenção das precipitações deverão atrasar a conclusão dos trabalhos em tempo hábil, o que poderá gerar
desdobramentos negativos sobre a produção norte-americana. A posição com vencimento julho/15 registrou queda de 2,25 centavos de dólar, cotado
a US$9,37¾/bushel ao passo que o contrato setembro/15, o que serve de base para a nova safra nos EUA, registrou modesto ganho de 0,25 centavo,
cotado ao final do dia a US$9,07¾/bushel.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram o dia com baixas, em linha com a fragilidade dos preços
internacionais da commodity. Os preços da oleaginosa foram pressionados por movimentos de liquidação de posição e realização de lucro depois dos
ganhos acumulados na sessão anterior. Com o dólar mais fraco, poucos se animam em negociar a commodity o que reflete diretamente na baixa
liquidez dos contatos da oleaginosa na bolsa. O contrato com vencimento em julho/15, que serve de referência para lotes da safra em curso, encerrou a
sessão cotado ao final do dia a US$21,71/saca, registrando leve baixa de 0,23% em comparação com a sessão anterior. O mini contrato de soja, atrelado
diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana, com vencimento em julho/15, também registrou leve recuo em relação a última sessão e
encerrou o dia cotado a US$20,67/saca, baixa de 0,24%.
Dólar (US$)
O dólar fechou em alta ante o real nesta segunda-feira, após trabalhar entre os campos positivo e negativa diversas vezes ao longo do dia ao sabor de
fluxos de recursos, em meio a persistentes preocupações com a possibilidade de calote da Grécia. A divisa norte-americana avançou 0,30%, a R$3,1273
na venda, após atingir R$3,1396 na máxima e R$3,0922 na mínima do dia. Nos mercados externos, o dólar operava no terreno positivo em relação às
principais moedas emergentes, como os pesos mexicano e chileno. Operadores lembraram também que há expectativas de ingresso de capitais
externos no Brasil diante da perspectiva de altas da Selic. Nesta sessão, houve ainda entradas de recursos após recentes captações corporativas, evitando
que a divisa se firmasse em alta durante toda a sessão. A Grécia e seus credores endureceram suas posições nesta segunda-feira após o colapso das
negociações para evitar o calote e a possível saída do país da zona do euro. Nesse contexto, investidores adotaram cautela e evitaram ativos de maior
risco, como aqueles denominados em real. A postura mais defensiva foi explicada também pela proximidade da reunião do Federal Reserve, banco
central norte-americano, que, na quarta-feira, divulga sua decisão sobre a taxa de juros e, em seguida, a chair Janet Yellen dará entrevista coletiva.
Analistas esperam que o Fed reconheça o ímpeto econômico da economia e que Yellen mantenha o foco nos dados econômicos, com um cenário mais
provável de uma alta de juros em setembro.
Mercado Interno
O mercado físico da soja abre a semana com baixíssimo volume de negócios em função da fraca atuação de compradores e vendedores nesta segundafeira.
A paridade de exportação pouca força trouxe a formação de valores mais firmes no físico da soja, visto que Chicago trabalhou negativa, embora
tenha encerrado o pregão lateralizada; ao passo que o dólar se mostrou volátil. Os prêmios portuários ainda condicionaram um quadro de firmeza,
mas serviram apenas para minimizar os efetivos negativos gerados pela paridade de exportação. O fluxo de negócios nas principais zonas portuárias
segue ativo, mas os reportes realizados visam apenas complementar lacunas, coberturas de posições, uma vez que as tradings dispõem de bons
volumes de grão em estoque. Fato esse que minou as indicações de compra a ponto de gerar baixas nos preços spot. Os negócios no interior do país
também foram pontuais. As processadoras de soja trabalham com estoques abastecidos e o interesse de compra limitado. Porém, os elevados preços
do óleo de soja, ditado pela demanda de biodiesel, tem mantido uma presença ativa destas indústrias. Os preços do óleo de soja estão em alta. A
demanda por farelo está mais acomodada, sobretudo depois dos preços elevados do grão.
Comentários
Pela segunda semana consecutiva, o ritmo dos embarques de soja em grão nos portos brasileiros em junho continuaram a registrar um desempenho
significativamente superior ao de maio, quando este consolidou-se como recorde histórico. Somente na segunda semana de junho, as exportações
de soja em grão somaram 2,35 milhões de toneladas, contra 2,21 milhões de toneladas na primeira semana, que, por sua vez, resultou num acumulado
para a primeira quinzena do mês de 4,56 milhões de toneladas. A exportação no período resultou um embarque médio diário de 506,7 mil toneladas,
que equivale a um volume 8,5% superior ao mês passado e 47,0% dos embarques de junho de 2014 inteiro. Restando mais duas semanas e dois dias
para encerrar o mês de junho, caso esse ritmo se mantenha, o Brasil pode embarcar mais de 10 milhões de toneladas neste mês, atingindo um novo
recorde histórico. Além da boa demanda pelo produto nacional, favorecida inclusive pelo câmbio, o elevado volume embarcado decorre, ainda, do
atraso nas exportações nos primeiros quatro meses deste ano e forte concentração dos compradores globais no país. De certa forma, as preocupações
com o clima adverso nos EUA, os preços mais competitivos do produto brasileiro e os elevados estoques na país com a conclusão da colheita também
favorecem uma maior procura pela commodity no Brasil. A prova do interesse pela soja brasileira se reflete nos diferenciais pagos nos portos.
Compradores estão oferecendo atualmente prêmio 60 centavos de dólar por bushel, contra oferta de desconto de 30 centavos um ano atrás, segundo a
Informa FNP. Em 2015, a exportação de soja deverá fechar com embarques recordes no país, de 48,5 milhões de toneladas, ante 45,7 milhões em 2014.

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