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BOLETIM DIARIO DA SOJA | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIARIO DA SOJA

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago finalizaram a sessão desta quinta-feira em queda. O mercado foi contaminado por
pessimismo após a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EIA na sigla em inglês) publicar os tão esperados limites para a
mistura de gasolina e combustíveis renováveis. Os limites para este ano são menores do que o esperado, com isso menos etanol deverá ser
produzido e consequentemente mais milho ficará disponível no mercado, levando a queda geral dos preços. Além disso, o ritmo de
produção de etanol, após a revelação dos novos limites divulgados pela EIA, já é considerado acima do esperado o que traz ainda mais
preocupações para o mercado. A posição mais ativa dos contratos negociados em Chicago, vencimento julho/15, registrou queda de 2,00
centavos de dólar, cotado ao final do dia a US$3,51½/bushel ao passo que o contrato com vencimento em setembro/15 encerrou o dia em
queda de 2,25 centavos de dólar, cotado ao final do pregão a US$3,57¼/bushel.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os contratos futuros de milho negociados na BM&F Bovespa ficaram praticamente estáveis com leve queda em alguns contratos nesta sextafeira,
movimento parecido ao registrado na bolsa de Chicago que registrou leve baixa. O vencimento julho/2015, referência para o mercado
disponível, terminou o dia cotado a R$26,01/saca, exatamente igual ao dia anterior, ao passo que o vencimento setembro/15, que baliza os
contratos com lotes da segunda safra, registrou queda de 0,08%, cotado ao final do dia a R$25,31/saca. A alta do dólar continua auxiliando
segurando maiores quedas nos preços do cereal na bolsa brasileira. Na semana os contratos das BM&F registraram quedas de quase
R$1,00/sc nos contratos de milho com as expectativas de uma provável safra recorde de milho de inverno no país.
Dólar (US$)
O dólar encerrou em alta ante o real nesta sexta-feira diante de expectativas de que o Banco Central continue no mês que vem com sua
política de reduzir a intervenção no mercado de câmbio. A moeda norte-americana subiu 0,74% e fechou o dia cotado a R$ 3,1873 na venda,
maior nível de fechamento desde 31 de março, quando chegou a cotação de R$ 3,1909. Em maio, a divisa acumulou avanço de 5,78%, no
oitavo mês de valorização dos últimos nove meses. Segundo analistas, a pressão cambial tende a continuar no médio prazo, à medida que se
aproxima o aumento de juros nos Estados Unidos e diante da menor atuação do BC. No entanto, alguns veem espaço para alívio no curto
prazo. A perspectiva de alta dos juros nos EUA vem pressionando o câmbio globalmente. Nesta sessão, contudo, a expectativa de que o
banco central norte-americano deverá elevar os juros ainda este ano perdeu um pouco de força, após a maior economia do mundo contrair
no primeiro trimestre. A alta do dólar nesta sessão foi corroborada também pela contração do PIB do Brasil no primeiro trimestre. Embora a
queda tenha vindo menor que o esperado por analistas, investidores viram nos detalhes do relatório sinais de que a economia brasileira não
voltará a crescer tão cedo.
Mercado Interno
De acordo com o Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a colheita do milho se iniciou esta semana no estado e já
alcançou 0,6% da área plantada. Este resultado é o mesmo registrado uma semana antes na safra passada. Segundo o órgão ligado aos
produtores, o primeiro registro oficial da colheita do ano passado foi feito na primeira semana de junho. O estado é o principal produtor de
milho do país, com o cultivo concentrado apenas na safrinha, semeada após a colheita das lavouras de soja. Com mais de 1% dos trabalhos
concluídos, as áreas mais avançadas neste começo de colheita estão localizadas no médio-norte e no norte do estado do Mato Grosso.
Segundo o presidente do Sindicato Rural de Lucas do Rio Verde, um dos principais polos agrícolas do médio-norte do estado, dentro de
alguns 20 dias os trabalhos deverão apresentar maiores acelerações. Algumas lavouras já estão sendo colhidas, aquelas que o grão foram
plantados mais cedo. As lavouras do Centro-Oeste têm sido beneficiadas por meses mais chuvosos que o normal, visto que isto é um efeito
de um El Niño moderado. Ainda segundo o instituto, o Estado deverá colher um recorde de 17,79 milhões de toneladas de milho em 2014/15,
refletindo uma alta de 0,45% comparado com 2013/14, ainda assim, mesmo com uma redução de quase 8% da área no estado.
Comentários
A estabilidade do dólar em níveis baixos frente as mais diversas moedas globais continua a estimular compradores de milho a se
direcionarem aos EUA e, consequentemente, gerar suporte aos preços externos do grão. Além da maior competitividade, com a pauta das
exportações da América do Sul focadas nos embarques de soja, os EUA são aqueles que tem maior disposição em escoar milho. De acordo
com dados do Departamento de Agricultura do Estados Unidos (USDA), o saldo líquido das vendas externas norte-americanas na semana
encerrada no dia 21 de maio, para entrega na safra 2014/15, foi de 654,6 mil toneladas. O número veio dentro das expectativasdos agentes do
mercado para esta semana. O volume comercializado no período foi inferior em relação ao registrado na semana anterior, de 812,6 mil
toneladas, e 4,3% inferior em comparação com o mesmo período do ano passado. O Japão foi mais uma vez o principal destino do produto
norte-americano, que no período fez a aquisição de 393,1 mil toneladas de milho. Entre outras compras identificadas, destaque para México
com a compra de 231,4 mil toneladas, seguida pela Colômbia, com 130,9 mil toneladas. O resultado das vendas semanais norte-americanas
elevaram o acumulado da temporada 2014/15 para 43 milhões de toneladas de milho, contra a projeção de exportações do departamento de
45,7 milhões de toneladas para o ciclo, assim, já havendo 94% do total comprometido. Necessariamente, a expectativa de redução para as
exportações de milho dos EUA se deve aos elevados estoques globais, resultado de safras cheias no hemisfério norte, uma vez que em igual
período do ano passado as vendas externas totalizavam 45,6 milhões de toneladas. Porém, os embarques estão gradativamente ganhando
intensidade, visto que as inspeções de embarques de milho exportado pelos norte-americanos na semana referida, totalizaram pouco mais de
1,1 milhão de toneladas, 29,1% superior à média embarcada nas primeiras semana de 2015. O volume elevou o total despachado dos portos
do país para cerca de 31,2 milhões de toneladas, 4,3% inferior a igual período do ano passado quando os EUA operava com estoques muito
ajustados.

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