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BOLETIM DIARIO DO MILHO | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

BOLETIM DIARIO DO MILHO

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos de milho negociados na bolsa de Chicago iniciaram a primeira sessão desta curta semana em baixas, ainda pressionados por movimentos
de liquidação de posições e movimentos de realização de lucro. A posição mais ativa, vencimento julho/15, registrou recuo diário de 5,0 centavos de
dólar, cotado ao final do dia a US$3,55/bushel ao passo que o contrato com vencimento em setembro/15 encerrou o dia com baixa de 4,75 centavos de
dólar, cotado ao final do pregão a US$3,62/bushel. Atento aos relatório meteorológicos, os agentes no mercado de milho passam a balizar suas posições
em Chicago de acordo com o comportamento climático e seus impactos sobre a safra de milho nos EUA. Como os trabalhos evoluem de forma
expressiva e o clima é favorável ao desenvolvimento da safra, a pressão baixista ainda exerce influência nos preços do cereal. Paralelamente, o mercado
do milho também foi pressionado de forma negativa pela forte valorização do dólar frente às demais moedas, o fraco desempenho dos embarques de
milho nos EUA e queda nos preços do petróleo.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os contratos futuros de milho negociados na BM&Fbovespa voltaram a registrar perdas generalizadas em meio a movimentos de liquidação de
posições e realização de lucro depois dos recentes ganhos acumulados. O vencimento julho/2015, referência para o mercado disponível, terminou o dia
cotado a R$26,84/saca, desvalorização de 0,92% em relação ao dia anterior ao passo que o vencimento setembro/15, que baliza os contratos com lotes da
segunda safra, registrou perda de 0,91%, cotado ao final do dia a R$26,16/saca. Apesar da forte valorização do dólar frente ao real, os agentes optaram
por liquidação e embolsar lucros em função da manutenção da desvalorização do grão no mercado externo e menor fluxo de comercialização no
mercado físico nacional diante do menor interesse comprador. A necessidade de uma maior demanda se faz necessária para absorver os elevados
estoques nacionais.
Dólar (US$)
O dólar fechou esta terça-feira no maior nível ante o real desde o início de abril, pressionado pelo quadro externo de preocupações com a Grécia e com a
possibilidade de alta dos juros nos EUA somado às incertezas internas sobre o futuro do ajuste fiscal no Brasil. A moeda norte-americana subiu 1,68%, a
R$3,15 na venda, maior patamar desde 1º de abril de 2015, quando foi a R$3,1725 na venda. As atenções continuavam voltadas para os problemas
envolvendo a dívida grega e para a possibilidade de um aumento de juros ainda neste ano nos EUA. Uma série de dados econômicos positivos
divulgados nesta manhã também forneceram mais sinais de recuperação após uma leva recente de dados mistos. Além disso, declarações confiantes
tanto da chair do Fed, (Janet) Yellen, quanto do vice chair do Fed, (Stanley) Fischer, estão reforçando expectativas de normalização da política monetária.
Os números levaram o dólar a se fortalecer globalmente, avançando mais de 1% em relação a uma cesta de divisas. No Brasil, no entanto, o movimento
foi mais intenso do que em seus pares latino-americanos, refletindo o quadro de cautela diante das incertezas ligadas à perspectiva fiscal. O Senado deve
votar nesta terça-feira as Medidas Provisórias 664 e 665, que modificam as regras de acesso a benefícios trabalhistas e previdenciários e integram o ajuste
fiscal. O governo tem enfrentado dificuldades para garantir a aprovação das medidas de reequilíbrio das contas públicas, o que levou investidores a
adotarem uma postura defensiva.
Mercado Interno
No Brasil, pouca novidade se observa no mercado físico de milho. A demanda pelo produto continua regulada e resistente diante da aproximação da
chegada da colheita da segunda safra no país. Ao mesmo tempo, o mercado trabalha com elevados estoques do produto e há a necessidade de se abrir
espaço nos armazéns para gerar espaço para ao produto que brevemente chegará do campo. De certa forma, as indústrias, cervejeiras, fabricas de ração,
integradores entre outros, buscam efetivar negócios a preços mais baixos, apenas para complementar necessidades mais urgentes. Do lado do produtor,
em algumas regiões, a ponta vendedora não chega a oferecer muita resistência em comercializar o grão, visto que os elevados rendimentos das lavouras
de verão possibilitaram o menor impacto nas margens de venda. Na região Sul, o mercado apresenta liquidez mediana num cenário de preços
predominantemente estáveis. No Sudeste, o mercado chegou a esboçar firmeza de preço no interior paulista, onde a recuperação dos preços promoveu
uma melhor dinâmica dos negócios. No Centro-Oeste, os negócios no spot continuaram pontuais, visto que os estoques são grandes. Em relação as
vendas externas, estas passaram a evoluir de forma mais lenta. De certa forma, as tradings exportadoras estão na busca por agilizar o escoamento da
safra de soja, a fim de não prejudicar os embarques de milho no segundo semestre deste ano. Desta forma, mesmo com um dólar mais firme, os
negócios foram mais pontuais, com acordos nas zonas portuárias variando entre R$28,00/saca e R$28,50/saca para entrega entre setembro e outubro.
Comentários
Em função do feriado nos EUA, o relatório semanal de acompanhamento de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos foi publicado
no final da tarde desta terça-feira. De acordo com o informativo, o plantio da safra norte-americana de milho segue em bom ritmo e tendo alcançado até
o dia 24 de maio 92% da área projetada para o ciclo, resultado num avanço semanal de 7 pontos percentuais. Em igual período do ano passado, o plantio
do milho haviam alcançado 86% da área projetada em 2014 ao passo que a média histórica dos últimos cinco anos é de 88%, o que demonstra o rápido
avanço dos trabalhos de campo nesta temporada. Ainda segundo o relatório, estima-se que 74% das áreas já está emergido, ante 56% da mesma data de
2014 e 62% de média histórica para o período. Os bons índices de precipitações tem colaborado de forma decisiva para o bom desenvolvimento das
plantações. Fato esse constatado pela avaliação reelaborada pelo USDA com relação as condições das lavouras. De acordo com o órgão, na primeira
avaliação, as lavouras de milho que apresentam condições boas e excelentes representam 74%, ao passo que 23% foram ranqueadas em condições
regulares e 3% em condições ruins. Porém, o número ainda se mostra inferior ao verificando na primeira avaliação do ano passado, quando no começo
de junho de 2014 o USDA classificava 76% das lavouras de milho em condições boas e excelentes, 22% em regulares e 2% em ruins. Por outro lado, ainda
é muito cedo para apurar os resultados, visto que as lavouras ainda estão em estágio muito precoce de desenvolvimento.

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