Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
Setor torce para que a Helicoverpa armigera não goste de cana | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Setor torce para que a Helicoverpa armigera não goste de cana

A Helicoverpa armigera, é uma lagarta originária da Austrália e foi identificada pela primeira vez no Brasil em dezembro do ano passado, mas já causou prejuízos milionários a produtores de algodão, soja e milho do país. Quem primeiro sentiu a gula da Helicoverpa foram os algodoais da Bahia, onde para controlar a praga, alguns cotonicultores foram obrigados a realizar até 30 aplicações de inseticidas (a média é entre 10 e 12), e mesmo assim não colheram nada.

Mas a lagarta não parou na Bahia, já se estendeu para outras regiões do Brasil. No Centro-Oeste, as aplicações de inseticidas no algodão já subiram para 15 e, hoje, os custos de produção no algodão tiveram um aumento entre 40% e 45% em função da Helicoverpa.

Quando encerra o ciclo de determinada cultura, a lagarta migra para outra, De acordo com a Embrapa, esta lagarta é muito severa em países da Ásia, África e Austrália e tem como hospedeiros culturas como milho, soja, algodão, sorgo granífero, painço, girassol, cereais de inverno (trigo, aveia, cevada e triticale), linhaça, grão-de-bico, feijão e culturas hortícolas, como cerejas, tomate, pepino e frutas cítrica.

Não respeita as sementes com tecnologia Bt e outro problema agravante ao manejo da praga tem sido também o desenvolvimento da resistência aos inseticidas, fato já documentado na literatura, especialmente em relação à piretroides sintéticos, embora já haja registro de resistência a outros grupos de compostos, como carbamatos e organofosforados.

Empresas e pesquisadores se uniram na busca por soluções para o controle da Helicoverpa armigera, mas ainda é cedo para se chegar as ferramentas de controle, por isso, o clima de alerta se mantém no campo. Durante o 9º Insectshow, realizado pelo Grupo IDEA, nos dias 24 e 25 de julho, em Ribeirão Preto, foi levantada a possibilidade de essa praga passar a atacar a cultura canavieira, ainda não há registros, mas a hipótese não foi descartada.

Os profissionais do setor estão torcendo para que essa lagarta não goste de cana.


Fonte: CanaOnline

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3