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Popular no Brasil, motor flex vira opção global para carro sustentável | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Popular no Brasil, motor flex vira opção global para carro sustentável

O 24º Simpósio Internacional de Engenharia Automotiva, organizado pela AEA (Associação Brasileira de Engenharia Automotiva) nos dias 5 e 6 de setembro, em São Paulo (SP), teve como mote a eficiência energética e os impactos da evolução tecnológica para controle dos gases de efeito estufa.
Foram mais de 60 trabalhos técnicos, além de dois painéis de debates e cinco palestras de especialistas. Ricardo Abreu, presidente do simpósio, desenvolveu análise mais abrangente. Para ele não basta considerar apenas CO2. É preciso verificar o ciclo de vida de produção dos combustíveis, da origem ao descarte final via emissões no escapamento.
Desse ponto de vista, um biocombustível como etanol de cana-de-açúcar leva grande vantagem sobre os de origem fóssil. Em mistura com gasolina pode aumentar bastante sua octanagem e, por isso, nos EUA se estuda adição de 30% a até 40% do combustível vegetal na composição do derivado do petróleo. No Brasil, o índice atual é de 27%.
Com teores tão elevados, Abreu vislumbra oportunidades para um motor global flex em que cada país decidiria entre o mínimo de 10% e o máximo de 100% de etanol, a depender do custo de produção. Para esta Coluna o potencial para a engenharia automotiva brasileira é grande, por já estudar motores flex há mais de 30 anos.
Coincidentemente a Nissan acaba de anunciar no Japão um motor de taxa de compressão variável a ser exibido, no final do mês, no Salão de Paris. Para um motor flex é o ideal, embora ainda não se saibam os objetivos da marca japonesa nem o preço desse recurso, basicamente mecânico, em cenário tecnológico dominado pela eletrônica.
Havia expectativa de que Margarete Gandini, secretária de Desenvolvimento de Produção dentro do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, pudesse abrir alguma luz sobre eventual continuidade do programa Inovar-Auto, previsto para terminar no final de 2017. Isso não ocorreu.
Nos bastidores comentou-se que não haveria propriamente nova "política" industrial para o setor, mas sim um sistema de metas de longo prazo -- 10 anos -- para eficiência energética. Talvez a taxação do IPI sobre cilindrada e tipo de motor fosse substituída por algo como kJ/km, gCO2/km ou a expressão mais simples de km/l, à qual o consumidor está habituado.
A situação do mercado está longe de uma verdadeira virada, mas se pode dizer que parou de piorar e as quedas tendem a ser menos pronunciadas do que se imaginava. Depois de conhecidos os números de vendas de agosto, a Fenabrave aponta para redução de 16% em 2016 ante 2015. Essas previsões já foram piores, de até 25% de queda.
A Anfavea ainda não mudou sua previsão de menos 19% nas vendas sobre os 12 meses do ano passado. Mas as curvas, por ora, apontam para menos 15%. Os estoques totais se reduziram de 36 dias para 34 dias. No entanto isso se deve, na maior parte, à paralisação total das três fábricas da Volkswagen por falta de peças de um fornecedor que provocou um litígio comercial.
O motor 1.2 3-cilindros do Citroën C3 confirma os bons resultados de consumo de combustível. Consegue índices até um pouco melhores do que o indicado no Programa Brasileiro de Etiquetagem. Em estrada é fácil chegar a 17 km/l com gasolina. Desempenho fica próximo ao velho 1.5 4-cilindros da mesma marca, porém mais ruidoso do que os melhores 3-cilindros.
O Departamento de Segurança Viária dos EUA autorizou fabricantes a usarem, além da carta registrada, qualquer meio digital para incrementar o índice de atendimento a recalls. Vale apelar até às redes sociais para aumentar o comparecimento às concessionárias. Lá o índice é de até 75% ou 51 milhões de veículos afetados (em 2015). Aqui sequer chega a 45% e fica por isso mesmo.
O pneus considerados "verdes", com uso de sílica no lugar de negro de fumo para diminuir atrito de rolamento e, por consequência, consumo de combustível, avançam para alcançar 100% da produção. Bridgestone já tem a nova linha Ecopia em vários modelos brasileiros. Sua marca de baixo custo, Firestone, também avança, porém de forma mais lenta.


Fonte: Portal Uol Notícias

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