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Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros do milho negociados na Bolsa de Chicago encerraram a sessão desta terça-feira com pequenas variações positivas, em meio a
movimentos técnicos de ajustes de posições e compras de oportunidade antes do relatório do USDA. Boa parte da recuperação do mercado foi
desencadeada pela cobertura de vendidos antes da divulgação na quarta-feira do relatório do departamento norte-americano. Além do aspecto técnicos,
os preços do cereal receberam suporte por preços de petróleo e do mercado de ações estáveis, associado a redução das preocupações com o ritmo de
crescimento econômico da China. O milho para dezembro/15 encerrou em alta de 2,25 centavos de dólar, a US$3,89/bushel. De certa forma, os ganhos
ainda são limitados por efeito sazonal gerado pelo avanço da colheita nos EUA e também pela perspectiva de um possível elevação dos estoques de
passagem no país diante no menor ritmo das exportações norte-americanas.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa encerraram pela segunda sessão consecutiva com ganhos generalizados. O
vencimento novembro/2015, o qual passou a balizar os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou o dia cotado a R$36,02/saca, com
valorização de 0,67% em relação ao fechamento da sessão anterior, ao passo que o vencimento maio/16, registrou ganho diário de 0,58%, cotado a
R$36,15/saca. Os movimentos de alta do dia foram balizados pela firmeza dos preços internacionais do cereal, mesmo diante forte volatilidade do câmbio
no Brasil. De maneira geral, a paridade de exportação do milho brasileiro ainda mantem as expectativas de grandes embarques, visto que cresce a
programação de line-up dos próximos meses.
Dólar (US$)
O dólar recuou sobre o real nesta terça-feira, dia marcado por forte volatilidade, oscilando ao sabor de especulações sobre a possibilidade de o Banco
Central atuar no mercado à vista e reagindo com alívio aos números melhores que o esperado sobre as contas públicas brasileiras. O dólar recuou 1,23%,
a R$4,0591 na venda. Na mínima deste pregão, o dólar chegou a cair 2,37%, a R$4,0123, e na máxima, subiu 1,11%, a R$4,1551. O BC reforçou sua
intervenção nos últimos dias com leilões de novos swaps cambiais e de venda de dólares com compromisso de recompra, mas não atuou até agora no
mercado à vista. Operadores acreditam que o BC não quer mexer nas reservas internacionais para evitar mais rebaixamentos da nota de crédito do Brasil,
apesar da volatilidade recente e da alta do dólar, que tende a pressionar a inflação ao encarecer importados. Na semana passada, o presidente do BC,
Alexandre Tombini, afirmou que "todos os instrumentos estão à disposição do BC". Segundo operadores, parte do mercado tentava pressionar a
autoridade monetária a usar as reservas para favorecer suas posições, em busca de ganhos financeiros, o que corroborou a volatilidade desta sessão.
Também contribuiu para a queda do dólar nesta sessão o déficit primário de 5,081 bilhões de reais registrado pelo governo central em agosto, que
surpreendeu positivamente os agentes do mercado. O reequilíbrio das contas públicas é a principal meta do governo em sua missão de evitar que o Brasil
perca seu selo de bom pagador com outras agências além da Standard & Poor's.
Mercado Interno
No Brasil, o mercado do milho encerrou o dia com preços firmes, mas volume limitado de negócios. A movimentação foi mais significativa em algumas
praças da região Sul e Sudeste, onde compradores nacionais e exportadores seguem ativos nos negócios. De maneira geral, as indicações de compra dos
exportadores ainda são mais atraentes que aquelas oferecidas pelos compradores internos, apesar de ambos os preços diminuírem o spread. Indústrias de
ração, cervejarias, entre outras, estão na buscar por recompor estoques antes da virada de ano. A perspectiva de queda na área de milho verão também
colaborou para sustentar o mercado local. Nas praças situadas no Centro-Oeste do país, os volumes de negócios são mais limitados. Como elevados
volumes da produção comercializado antecipadamente, os produtores não demonstram tanta pressa em se livrar dos lotes remanescentes. Na região, os
acordos no spot são aqueles com prazos mais longos para pagamento. Tradings dão preferência por operações visando ofertas da safra 2016 de milho
inverno. No Nordeste, os preços também estão firme diante da menor oferta de produto para venda. Exportadores também estão efetivando negócios,
sobretudo no MAPITO. Nas principais zonas portuárias, os negócios variaram entre R$36,00/saca a R$37,00/saca, dependendo do prazo de pagamento.
Comentários
O plantio de grãos começa neste mês em boa parte da América do Sul, onde as principais áreas produtoras de soja e milho estarão cultivando a safra
2015/16. Em safra de El Niño, o clima segue repercutindo os efeitos do fenômeno na distribuição hídrica pelo país. No Brasil, o plantio da safra de milho
está adiantado na região Sul em função dos maiores volumes de precipitação. Os trabalhos geralmente começam pelo RS. Os problemas reportados na
região foram verificados por ocasião de geadas que prejudicaram algumas lavouras de milho no RS, onde levantamentos preliminares apontam perdas
na ordem de 6% na área já semeada, ocasionadas pelas geadas na primeira quinzena de setembro. Nos demais estados do Brasil, houve algumas pancadas
de chuva na primeira metade do mês de setembro, mas elas foram insuficientes para dar segurança aos agricultores, sobretudo num ano de altos custos.
A elevação dos preços de insumos como fertilizantes e defensivos, na esteira da desvalorização do real ante o dólar, provocou maior cautela entre os
produtores. Nesta temporada, devido ao El Niño, não haverá previsões de seca em outubro no Centro-Oeste e Sudeste, mas apesar de uma frequência
maior de chuvas, elas continuarão irregulares em algumas localidades, porque os maiores volumes ficarão concentrados no Sul do Brasil. Num
levantamento realizada pela Informa, o plantio da primeira safra milho 2015/16, no Brasil, alcançou, 15% da área prevista, em 5,66 milhões de hectares,
contra 12% do ano anterior, quando foram cultivados 6,16 milhões de hectares.

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