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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros da soja se firmaram por compras de barganha após três dias consecutivos de declínios, que levaram os preços próximos de
mínimas de seis anos e meio. A soja para novembro/15 teve alta de 7,0 centavos de dólar a US$8,74¼/bushel após atingirem US$8,65/bushel, mínima
de uma semana. O mercado da oleaginosa trabalhou do lado positivo da tabela em função de notícias relacionadas a maior consistência da demanda
pelo grão nos EUA, depois de dados de vendas ao exterior do USDA relatar a negociação de 240 mil toneladas. Mesmo assim, os ganhos no dia
foram limitados pelo avanço da colheita de uma safra cheia de soja nos EUA e pelas preocupações com um possível enfraquecimento da demanda
chinesa com relação ao produto norte-americano diante das questões cambiais. Para tentar amenizar a perda da competitividade do produto
originado nos EUA, os agentes mercado aguardam por novidades relacionadas a acordos de compra entre ambos os países que possam amenizar
a situação.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa iniciaram a semana com ganhos generalizados, impulsionados pelas altas
nos valores externos da oleaginosa. Os minis contratos de soja, atrelados diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana, com vencimento
em novembro/15, encerrou o dia cotado a US$19,27/saca, com ganho diário de 0,84% em relação ao fechamento da sessão passado, ao passo que o
vencimento maio/16 teve alta de 0,83%, a US$19,51/saca. Apesar do efeito sazonal ainda exercer influência sobre o mercado da oleaginosa diante
da chegada de uma safra cheia nos EUA, a demanda global pelo não segue dando sinais de consistência.
Dólar (US$)
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira, terceiro avanço seguido e pressionado por preocupações com as contas públicas brasileiras. O
dólar avançou 0,57%, a R$3,9809 na venda. A única vez na história em que ele terminou em patamar mais alto foi em 10 de outubro de 2002 (R$3,99).
Na máxima do dia, a divisa atingiu R$3,999, a milímetros de distância do recorde intradia de R$4. Nas últimas três sessões, o dólar acumulou alta
de 3,83% contra o real. O mercado vem adotando estratégias mais defensivas, com medo de que o Congresso possa derrubar nesta semana vetos
da Presidência a medidas que aumentam os gastos, dificultando o ajuste fiscal. Essas preocupações foram parcialmente reduzidas nesta tarde após
Cunha afirmar que derrubar o veto sobre o reajuste salarial dos servidores do Judiciário seria "colocar mais gasolina na fogueira". Caso o veto for
retirado, as contas públicas do país sofrerão, justamente no momento em que o governo tentar requilibrá-las. A perspectiva de possível perda do
grau de investimento do Brasil por outras agências além da Standard & Poor's também dá força à apreensão. Na cena externa, avaliações de que o
Federal Reserve, banco central norte-americano, pode elevar os juros ainda neste ano corroboraram o avanço do dólar. No fim de semana, o
presidente do Fed de San Francisco, John Williams, disse que uma alta de juros ainda deve ser apropriada neste ano. Já o presidente do Fed de
Atlanta, Dennis Lockhart, disse que a decisão do Fed de adiar o aumento da taxa de juros na semana passada foi um exercício de "gerenciamento
de risco" para garantir que a recente volatilidade do mercado não se tornará um peso para a economia do país. A alta do dólar nesta sessão veio
mesmo após o Banco Central anunciar nova intervenção no mercado de câmbio, com leilão de linha. O anúncio veio depois de a moeda norteamericana
fechar no segundo nível mais alto na história em relação ao real na sessão passada, influenciada por rumores sobre o possível
rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody's.
Mercado Interno
No Brasil, os preços praticados no mercado físico abre a semana com fortes altas, impulsionados pela junção positiva ocasionada pelos forte
valorização do dólar e ganhos nos preços internacionais da oleaginosa. Além disso, considerando-se o bom ritmo das exportações de soja grãos e
derivados, neste período de entressafra, os estoques vão se reduzindo, o que contribui para sustentar o ambiente de firmeza de preços no mercado
físico. Os prêmios de exportação da soja em grão também seguem relativamente firmes, o que denota que os embarques deverão manter-se em
níveis superiores no período diante da maior competitividade do produto nacional. No terminal portuário de Paranaguá, por exemplo, na
modalidade spot (pronta entrega), referente ao grão depositado no corredor de exportação, fechou com negócios até R$82,50/saca com pagamento
no final de setembro. Para exportação em setembro, os prêmios da soja em grão, por Paranaguá, estiveram em US$1,30 por bushel. De certa forma,
a atual conjuntura para a paridade de exportação também gerou suporte a fixação de alguns negócios esparsos envolvendo lotes da safra nova. Os
preços para lotes da temporada 2015/16 registraram fortes altas com agentes trabalhando com um dólar até R$4,30. Novas operações foram
efetivadas no Centro-Oeste e na região do MAPITOBA. Os negócios futuros nas regiões Sul e Sudeste também foram pontuais.
Comentários
Os embarques de soja em grão ainda demonstraram consistência no Brasil em relação ao mesmo período do ano de 2014. Na terceira semana de
setembro, com cinco dias úteis (14 a 20), as exportações da oleaginosa somaram 821,1 mil toneladas, contra 1,0 milhão de toneladas na primeira
semana e 649,3 mil toneladas na segunda semana. As renovações de novos vendas para o exterior em função da maior competitividade do produto
brasileiro ainda tem gerado um fluxo atípico das exportações. O volumes despachado resultou num acumulado de 2,47 milhões de toneladas da
oleaginosa exportadas até agora no mês de setembro, resultando num embarque médio diário de 190,2 mil toneladas, que equivale a um volume
56,7% superior aos embarques de setembro de 2014 inteiro. Restando mais duas semanas para encerrar o mês de setembro, caso esse ritmo se
mantenha, o Brasil poderá embarcar no período um volume em torno de 3 milhões de toneladas, o que poderá elevar o volume acumulado para
um recorde de 49 milhões de toneladas. Em 2015, a exportação de soja deverá fechar com embarques recordes no país, de 51 milhões de toneladas,
ante 45,7 milhões em 2014. De janeiro até a terceira semana de setembro foram embarcadas 48,3 milhões de toneladas.

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