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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os valores dos contratos futuros de soja subiram para uma máxima de três semanas nesta terça-feira na bolsa de Chicago, sustentados por um
relatório do Departamento de Agricultura dos EUA que mostrou uma leve deterioração nas avaliações da safra, que poderia resultar em
produtividades mais baixas. A soja para novembro/15 teve alta de 4,75 centavos de dólar, a US$8,89/bushel, próxima da máxima desde 21 de agosto.
De certa forma, o mercado da oleaginosa repercutiu na sessão desta terça-feira os dados do relatório semanal de acompanhamento de safra do
USDA, o qual revisou o índice das lavouras de soja em condições boas e excelentes nos EUA, passando de 61% contra 63% na semana anterior. Em
igual período do ano passado, o índice era de 72%. Outro fator que também colaborou para sustentação de novas altas foram os números de
processamento de soja nos EUA pelas indústrias processadoras membros da NOPA. De certa forma, o volume de soja processada nos EUA segue
muito consistente, num período atípico. Além disso, os agentes também vive a expectativa de novas informações com relação a área plantada nos
EUA. De certa forma, o mercado passou a atentar cada vez mais aos fundamentos em detrimento dos fatores macroeconômicos.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa encerraram a sessão desta terça-feira com ganhos generalizados, sustentados
pela manutenção das altas verificado no mercado internacional. Os minis contratos de soja, atrelados diretamente ao comportamento da bolsa
norte-americana, com vencimento em novembro/15, encerrou o dia cotado a US$19,59/saca, com ganho diário de 0,51% em relação ao fechamento
da sessão passado, ao passo que o vencimento maio/16 teve alta de 0,61%, a US$19,72/saca. Os movimentos do dia tiveram um aspecto técnico
como na sessão de ontem, visto que os agentes do mercado ainda acreditam que a área colhida com soja nos EUA passe por revisões em função de
fatores climáticos adversos ainda presente no ciclo. O mercado também segue de olho na firme e crescente demanda pelo grão.
Dólar (US$)
O dólar fechou com forte alta sobre o real nesta terça-feira, com investidores preocupados com a perspectiva de as medidas fiscais anunciadas na
véspera não sobrevivam ao Congresso e adotando cautela antes da reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, nesta semana e que
pode anunciar aumento na taxa de juros. O dólar avançou 1,28%, a R$3,8626 na venda, revertendo boa parte da queda na véspera, de 1,63%, quando
o mercado reagiu bem às medidas, com a avaliação de que esforço fiscal poderia evitar que o Brasil perdesse o selo de bom pagador por outras
agências de classificação de risco além da Standard & Poor's. O governo anunciou na véspera um pacote de medidas fiscais de R$65 bilhões, com o
objetivo de garantir superávit primário em 2016 e resgatar a credibilidade das contas públicas. A principal proposta é a recriação da polêmica CPMF,
imposto sobre operações financeiras, que deverá ter tramitação difícil no Congresso Nacional. O analista da Moody's, Mauro Leos, informou em
comunicado nesta terça-feira que as medidas pelo governo brasileiro na véspera são um "desenvolvimento positivo" e mais equilibradas do que as
propostas anteriores, que lidavam basicamente com medidas do lado da receita. No campo externo, a proximidade da reunião do Fed gerou cautela.
As turbulências financeiras recentes originadas por temores de desaceleração da China lançaram dúvidas sobre a perspectiva de início do aperto
monetário nos EUA, que pode atrair recursos aplicados atualmente em outros países. Operadores, no entanto, atribuem uma chance menor de que
isso se confirme. A alta recente da moeda norte-americana reacendeu nas mesas de câmbio o debate sobre a intervenção do Banco Central, uma
vez que o fortalecimento do dólar tende a pressionar a inflação, ao encarecer importados.
Mercado Interno
No Brasil, o mercado da soja operou com baixa liquidez em função da fraca atuação da ponta vendedora. A ausência dos produtores do mercado
remete tanto uma condição de capitalização, mas também pela perspectiva de novas altas frente ao comportamento cambial ou pela recente
valorização da commodity. No spot, os preços continuam se distanciando da paridade de exportação, sobretudo por necessidade imediata de
tradings e algumas indústrias nacionais. A oferta de lotes remanescentes está cada vez mais apertada, sobretudo pela forma com que o Brasil
embarcou soja para o mercado externo. Ainda há alguns navios entre alguns terminais portuários brasileiros adquirindo soja, quando o foco das
compras internacionais já seria transferido aos EUA com a chegada da colheita naquele país. Ao mesmo tempo, algumas indústrias produtoras de
farelo ou focadas no produção de biodiesel também estão corrente para garantir ofertas do grão. Os preços dos derivados estão elevados e
garantindo boas margens. Para o óleo de soja, além do forte fluxo de exportação, a demanda para produção de biocombustível é elevada. Estimase
que restam menor de 20% da produção brasileira da safra 2014/15 para ser comercializada. Em relação aos negócios visando lotes da nova safra
2015/16, os negócios foram limitados. A questão passa a ser o valor da oleaginosa em dólar, o qual gera insegurança aos produtores ao mesmo
tempo que não apresenta uma relação de troca tão vantajosa.
Comentários
A Associação Nacional de Processadores de Oleaginosas nos Estados Unidos (NOPA, em inglês) disse em seu relatório mensal nesta terça-feira que
os seus membros esmagaram 3,68 milhões de toneladas de soja em agosto, um aumento de 22% frente a um ano atrás. O montante figura-se como
o maior volume para agosto desde 2007, quando os membros da NOPA esmagaram 3,74 milhões de toneladas do grão. O mercado esperava
processamento de soja de 3,67 milhões de toneladas. Em relação ao mês de julho, quando foram processados 3,95 milhões de toneladas de soja, o
número apresentado pela NOPA demonstra uma queda. O menor ritmo no intramês se deve ao fato de perspectiva da chegada de mais uma safra
cheia nos EUA neste outuno. Por outro lado, apesar da queda no número processado de grão em relação à julho, o volume demonstra uma forte
consistência da demanda por parte das indústrias norte-americanas pela commodity. A redução dos custos de aquisição de soja em grão diante da
queda em cerca de 8,5% nos preços da oleaginosa em agosto impulsionou as margens de lucro no mês passado e as esmagadoras continuam ativas
nos negócios. No acumulado da safra 2014/15 até agosto, iniciada nos EUA em outubro de 2014 e com termino em setembro de 2015, o
esmagamento de soja já soma um recorde histórico de 45,69 milhões de toneladas, 8,6% superior a safra passada, de acordo com a NOPA. Neste
contexto, o USDA chegou a elevar, novamente, sua estimativa de processamento nos EUA para a temporada em curso, de 50,21 milhões para um
recorde de 50,89 milhões de toneladas, com crescimento de 7,8% frente a safra 2013/14. A firme demanda por farelo de soja para exportação também
incentivou a manutenção do fluxo de processamento. A associação disse que no mês de agosto, os embarques de farelo de soja totalizaram 491,51
mil toneladas, alta ante as 263,44 mil toneladas de um ano antes. NOPA é o maior grupo de comércio dos EUA para processadoras de oleaginosas.
Os estoques de óleo de soja cederam para 1,480 bilhões de libras em agosto, contra 1,624 bilhões de julho. Analistas previam 1,527 bilhões de libras.
Os estoques foram de 1,214 bilhões a um ano atrás.

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