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Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de milho negociados na bolsa de Chicago terminaram a sessão desta terça-feira com perdas generalizadas por ocorrência de
movimentos generalizados de liquidação nos mercados de commodities metálicas, energéticas e agrícolas. O milho para vencimento dezembro/15
registrou variação negativa de 6,25 centavos em relação ao dia anterior, a US$3,69/bushel, ao passo que o vencimento setembro/15 registrou queda de 7,75
centavos dólar, cotado a US$3,56/bushel. Embora o relatório semanal de acompanhamento de safra do USDA tenha confirmado a queda nos índices de
qualidade das lavouras de milho nos EUA, o mercado foi impactado pelas questões macroeconômicas. Os temores foram renovados em meio a
divulgação de números de índices de atividade industrial na China e possibilidade de aumento do juros básico nos EUA, o que desencadeou um
movimento de fuga de ativos de maior risco para aqueles mais seguros, principalmente o dólar. Por sua vez, a elevação do dólar frente às demais moedas
globais reduz ainda mais a competitividade do produto norte-americano, num momento de estoques elevados no país.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os valores dos contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa iniciaram a semana com ganhos generalizados com apoio da forte valorização
do dólar frente a moeda brasileira. O vencimento setembro/2015, o qual baliza os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou o dia cotado a
R$29,67/saca, com valorização de 1,3% em relação ao fechamento da sessão anterior, ao passo que o vencimento maio/16, registrou ganho de 1,89%, cotado
a R$32,83/saca. Novas projeções apontam queda acentuada na área semeada com milho na safra verão ao mesmo tempo em que o comportamento
cambial eleva a competitividade do produto brasileiro e colabora para aumentar a estimativa para as exportações nacionais.
Dólar (US$)
O dólar disparou nesta terça-feira e fechou encostado em R$3,70, refletindo a aversão ao risco nos mercados externos diante de renovadas preocupações
com a China e nervosismo com a possibilidade de o Brasil perder seu selo de bom pagador diante da deterioração das contas públicas. O dólar avançou
1,68%, a R$3,688 na venda, após encerrar agosto com alta de 5,91% e acumular no ano valorização de 36%. Trata-se do maior nível de fechamento desde
13 de dezembro de 2002 (R$3,735). Na máxima do dia, a divisa norte-americana alcançou R$3,7048, maior patamar intradia desde 13 de dezembro de 2002
(R$3,775). A atividade no setor industrial da China encolheu à taxa mais forte em ao menos três anos em agosto, mostrou o índice de Gerentes de Compras
(PMI, na sigla em inglês) oficial. Preocupações com a economia chinesa, referência para investidores em mercados emergentes e importante parceiro
comercial do Brasil, têm provocado apreensão nos mercados globais. No Brasil, o mercado demonstrava cada vez mais nervosismo sobre a perspectiva
de perda do selo de bom pagador do país diante da deterioração das contas públicas do país. Nesta manhã, o Banco Central brasileiro deu início à rolagem
dos swaps cambiais que vencem em outubro, com a venda integral de 9,45 mil contratos, equivalentes a venda futura de dólares. Se mantiver esse ritmo
até o penúltimo pregão do mês, como de praxe, a autoridade monetária rolará o lote integral, correspondente a 9,458 bilhões de dólares.
Mercado Interno
No Brasil, os preços do milho continuaram firmes, mesmo diante das quedas nos valores internacionais do cereal. Por mais uma sessão, a forte valorização
do dólar frente ao real seguiu oferecendo suporte a formação de preços positivos no mercado interno, sobretudo visando as exportações. Neste contexto,
outro fator que colabora para manter o nível elevado dos preços oferecidos aos produtores mesmo diante de uma segunda safra recorde no país foi a
comercialização antecipada. Estima-se que até o momento cerca de 65% da safra de milho inverno no Brasil já tenha sido comercializada, onde boa parte
dos negócios realizados antecipadamente tenham sido direcionados ao mercado internacional. Os registros de line-up permanecem indicando um grande
número de navios chegando aos portos brasileiros para o carregamento do milho. Para tentar driblar a concorrência, os compradores do mercado nacional
estão buscando alinhar gradativamente seus preços frente as indicações para exportação, mas o câmbio em fraca elevação ainda prejudica tal competição.
Neste cenário, os produtores até propõe efetivar alguns negócios, visto que as ofertas ainda são elevadas à sua disposição em função dos elevados índices
de produtividade. Por sua vez, as operações evoluíram de maneira esparsa entre as principais praças produtoras e comercializadoras do grão. O referencial
Campinas, que serve de base para o mercado doméstico segue cotado em R$29,00/saca, ao passo que nas zonas portuárias do país os preços estão variando
entre R$32,00/saca e R$33,00/saca, dependendo do prazo de entrega e pagamento.
Comentários
Os embarques de milho do Brasil no mês de agosto passado aceleraram e mantêm grandes expectativas quanto à participação do produto brasileiro no
cenário internacional. De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) divulgadas nesta segunda-feira, as exportações de milho
somaram 2,28 milhão de toneladas, um salto em relação ao volume embarcado em julho passado, quando havia somado 1,28 mil toneladas. Por outro
lado, o resultado das exportações registrou um fluxo menor na comparação com o ritmo diário de embarques do mês de agosto do ano passado. Em
agosto de 2015, foram embarcadas 108,8 mil toneladas do cereal por dia, contra média de 117,0 mil toneladas em agosto do ano passado. Em parte, a
lentidão se deve a existência de embarques remanescentes de soja em algumas zonas portuárias. Porém, com o término do mês, o Brasil já superou o
montante da safra passada. Desde fevereiro deste ano, o país exportou 5,68 milhões de toneladas, volume 3,9% superior a igual período da temporada
2013/14, quando foram exportados 5,47 milhões de toneladas. A retomada as exportações brasileiras de milho vem ganhando intensidade graças à
aproximação do termino da janela ideal dos embarques de soja, grande produção da segunda safra e uma paridade muito favorável. Embora haja incerteza
quanto à dimensão da safra norte-americana de milho, o Brasil ainda deverá “beliscar” uma boa participação no mercado externo nesta safra. Logicamente
que a janela de atuação do milho brasileiro no mercado externo deverá se concentrar entre os meses de agosto no mais tardar até novembro, quanto os
EUA estarão com praticamente toda sua produção disponível aos mercados. Porém, como nos últimos anos, os embarques do país estão sendo protelados
até o mês de janeiro. A CONAB projetou exportações em 26,4 milhões de toneladas. O USDA segue acreditando em níveis recorde para o país em função
do preço mais barato aos importadores e enorme excedente no Brasil, na casa de 27 milhões de toneladas.

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