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Boletim Diário da Soja | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário da Soja

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de soja negociados na bolsa de Chicago abre a semana com perdas generalizadas em meio a movimentos de realização de lucro e ajustes de posições após os acentuados ganhos acumulados com maiores altas dos últimos sete meses. O vencimento julho/15, encerrou a sessão desta segunda-feira a US$10,33¾/bushel, baixa de 12,00 centavos, ao passo que o vencimento novembro/15, que serve de base para a formação dos preços da nova safra nos EUA, registrou recuo de 13,50 centavos, cotado ao final do dia a US$10,14¾/bushel. Apesar do aspecto técnico do dia, as baixas nos valores da oleaginosa foram embasados no mau humor do mercado financeiro e firmeza do dólar frente às demais moedas globais assim como em novas previsões meteorológicas nos EUA. De certa forma, fundos de investimento optaram por diminuir suas posições em ativos de riscos, o que elevou a alta do dólar no cenário global. Novas relatórios meteorológicos sinalizaram previsão de clima mais firme nos próximos dias, o que deverá favorecer a retomada da semeadura da safra de soja nos EUA. Mesmo assim, as quedas são limitadas pelos fundamentos de oferta e demanda, até aqui, consistentes, assim como pelas incertezas que assolam a real dimensão da produção norte-americana.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os preços dos contratos futuros de soja negociados na BM&FBovespa iniciaram a semana com perdas acentuadas em meio a movimentos de vendas de oportunidade e realização de lucro em função das baixas verificadas no mercado externo. O mini contrato de soja, atrelado diretamente ao comportamento da bolsa norte-americana, com vencimento em agosto/15, registrou baixa, ao encerrar o dia cotado a US$22,53/saca, perda de 1,53%, ao passo que o vencimento maio/16 registrou baixa mais moderada de 0,40%, a US$22,24/saca. Os movimentos do dia, a semelhança da Bolsa de Chicago, também foram relacionados a movimentos técnicos. De certa forma, as perspectivas de elevação do dólar frente a moeda brasileira para o próximo ano deverá colaborar para consolidação das exportações e competitiva do produto nacional diante de estimativa de safra recorde. Dólar (US$)
O dólar fechou praticamente estável sobre o real nesta segunda-feira, com investidores avaliando que o impacto sobre o Brasil de eventual saída da Grécia da zona do euro seria pequeno, após o voto dos gregos contra os termos do acordo com seus credores. A moeda norte-americana teve variação positiva de 0,09%, a R$3,1421 na venda, após subir 1,4% na sessão passada. No domingo, a população grega votou pela rejeição do pacote de resgate ao país, em demonstração de resistência que pode fragmentar a Europa. Nesta manhã, o ministro das Finanças do país, Yanis Varoufakis, renunciou a seu cargo, removendo um obstáculo para qualquer acordo que vise a manter o país na zona do euro. As notícias provocaram alguma aversão a ativos de maior risco nos mercados globais, com o dólar avançava em relação a moedas como o euro e o peso chileno. Mesmo se essa avaliação se mostrar equivocada e os mercados financeiros reagirem com mais força que o esperado, parte dos analistas não demonstrava grande preocupação. A manutenção de juros quase zerados nos EUA, patamar desde final de 2008, sustentaria a atratividade de ativos de países que pagam rendimentos maiores, como o Brasil, evitando pressões sobre o câmbio. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, repôs ao todo o equivalente a US$1,282 bilhão, ou por volta de 12% do lote de agosto, que corresponde a US$10,675 bilhões. Mercado Interno
No Brasil, a comercialização de soja no mercado físico registrou fluxo mediano, visto que as condições de preço ainda foram interessantes para manter a presença ativa dos vendedores nos negócios. Apesar da fragilidade dos preços do grão no cenário internacional, a firmeza do dólar somada a recuperação dos prêmios portuários minimizaram as perdas. O destaque do dia foi para o maior fluxo de negócios envolvendo lotes da safra 2015/16. Com perspectiva de uma taxa cambial no Brasil acima do patamar de R$3,30/US$ para o novo ciclo, os preços oferecidos principalmente pelas tradings estimularam os produtores comercializarem volumes mais expressivos da nova safra. Notadamente, os preços praticados para a nova temporada se mostraram superiores aos valores spot em muitas regiões do país. Entre as principais zonas portuárias do país, destaque para negociações no porto de Rio Grande e nos terminais do Norte e Nordeste do país. Em Paranaguá e Santos, os negócios foram medianos. No interior do país, o fluxo evoluiu a passos lentos entre as principais regiões produtoras e comercializadoras. As vendas no mercado spot passaram a ganhar prazos um pouco mais longo para pagamento, já que em algumas regiões o cenário se apresenta sobrevendido e os sojicultores tem regulado suas vendas. Comentários
Os embarques brasileiros de soja grão continuaram intensas na primeira semana de julho na comparação com o ritmo diário de embarques do mês passado, informou nesta segunda-feira a Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). Nos primeiros três dias úteis do mês, foram embarcadas 476,5 mil toneladas da oleaginosa diariamente, contra média de 467,1 mil toneladas em junho passado. O ritmo está bem acima do total de julho de 2014, quando foram exportadas 262,8 mil toneladas por dia. O fluxo de agendamento de navios para carregamento de soja nos portos brasileiros ainda se mantem elevado para o período. Porém, vale ressaltar que boa parte dos carregamentos que sairão nas próximas semanas também remete os atrasos de navios que deveriam ser despachados. Caso mantenha minimamente o fluxo nas próximas semanas, julho deverá encerrar com embarque recorde para o período, em mais de 8 milhões de toneladas do grão. Com a safra recorde praticamente colhida e estoques abastecidos, o Brasil mantem a atenção dos principais compradores globais de soja. Na primeira semana de julho foram embarcadas 1,43 milhão de toneladas. O resultado apurado pela SECEX elevou o acumulado do ano de 2015 até a primeira semana do mês de julho para 33,7 milhões de toneladas de soja. A Informa Economics FNP projeta embarques para o ano de 2015 em 48,5 milhões de toneladas. Em sua última previsão revista em abril, a CONAB havia projetada exportações de soja em 46,7 milhões de toneladas.

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