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Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de milho negociados em Chicago registraram ligeiras baixas no encerramento da sessão desta segunda-feira em meio a movimentos de ajustes técnicos e realização de lucro. O vencimento julho/15 registrou recuo diário de 1,25 centavo de dólar, a US$4,18½/bushel, ao passo que o vencimento setembro/15 registrou baixa de 2,0 centavos em relação a sessão passada, a US$4,26½/bushel. Porém, com todos contratos se mantendo acima da barreira psicológica de US$4/bushel, maior patamar em dose meses. Basicamente, o mercado do cereal foi pressionado para o lado negativo da tabela por vendas especulativas ocasionadas por redução de exposição em ativos de riscos por parte dos fundos de investimentos em função do mau humor nos mercados financeiros. Outro fator que colaborou para os movimentos do dia foram novas previsões meteorológicas de clima ameno para o Meio Oeste dos EUA nos próximos dias como também a valorização do dólar frente às demais moedas globais. Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa encerraram a sessão desta segunda-feira com quedas generalizadas em meio a movimentos de realização de lucro após os acentuados ganhos acumulados nas semanas anteriores. O vencimento setembro/2015, o qual baliza os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou o dia cotado a R$27,91/saca, com ajuste negativo de 1,93% em relação ao fechamento da sessão anterior, ao passo que o vencimento janeiro/16, registrou queda de 1,28%, a R$29,34/saca. A opção dos agentes em embolsar lucros foi muito mais em função de fatores técnicos, visto que a taxa cambial acumula ganhos e os recuos nos preços internacionais do milho foram limitados, dada a firmeza do mercado de trigo. Vale ressaltar que os contratos a termo para exportação nas zonas portuárias continuam superiores aos valores futuros. Dólar (US$)
O dólar fechou praticamente estável sobre o real nesta segunda-feira, com investidores avaliando que o impacto sobre o Brasil de eventual saída da Grécia da zona do euro seria pequeno, após o voto dos gregos contra os termos do acordo com seus credores. A moeda norte-americana teve variação positiva de 0,09%, a R$3,1421 na venda, após subir 1,4% na sessão passada. No domingo, a população grega votou pela rejeição do pacote de resgate ao país, em demonstração de resistência que pode fragmentar a Europa. Nesta manhã, o ministro das Finanças do país, Yanis Varoufakis, renunciou a seu cargo, removendo um obstáculo para qualquer acordo que vise a manter o país na zona do euro. As notícias provocaram alguma aversão a ativos de maior risco nos mercados globais, com o dólar avançava em relação a moedas como o euro e o peso chileno. Mesmo se essa avaliação se mostrar equivocada e os mercados financeiros reagirem com mais força que o esperado, parte dos analistas não demonstrava grande preocupação. A manutenção de juros quase zerados nos EUA, patamar desde final de 2008, sustentaria a atratividade de ativos de países que pagam rendimentos maiores, como o Brasil, evitando pressões sobre o câmbio. Nesta manhã, o BC vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Mercado Interno
No Brasil, as oscilações na paridade de exportação do milho associada ao menor ritmo da colheita da segunda safra deixou o mercado físico com liquidez mais baixa. De certa forma, alguns produtores optaram por diminuir o ritmo de suas negociações de olho no excesso de umidade em algumas regiões produtoras de milho inverno. Pelo lado da demanda, a volatilidade externa deixou os agentes mais cautelosos, embora as condições de compra ainda sinalizem uma margem de venda no mínimo interessante aos produtores, fato que ainda garantiu a ocorrência de acordos pontuais entre algumas praças. Nas principais zonas portuárias do país, o foco das comercializações ainda tem sido as operações à termo com entrega e pagamento no período de setembro a novembro de 2015. Nos terminais de Santos ou Paranaguá, os valores oscilaram entre R$30,50/saca e R$31,50/saca, estável em relação a semana anterior. Por sua vez, os negócios com milho no interior do país, sobretudo nas áreas produtoras e comercializadoras de milho inverno, o foco ainda tem sido as vendas antecipadas para este ano. No entanto, já pôde-se verificar algumas negociações no Centro-Oeste visando lotes da safrinha do ano que vem, visto que em algumas regiões, o mercado já apresenta um volume de comercialização muito elevado. Em Rio Verde, lotes para entrega em julho de 2016 chegaram a ser negociados a R$22,00/saca ao passo que na região de Rondonópolis, o milho trocou de mãos a R$18,00/saca para entrega no mesmo período. As perspectivas de uma taxa cambial em elevação tem estimulado as vendas antecipadas para a safra 2015/16 de milho inverno. Comentários
Nos primeiros três dias da primeira semana de julho, o fluxo de exportação de milho começa a demonstrar uma maior consistência se comparado ao mês passado. De acordo com dados divulgados pela Secretária do Comércio Exterior (SECEX) nesta segunda-feira, foram embarcadas um carregamento de milho de 63,1 mil toneladas no período, o que representa um navio panamax que comporta 65 mil toneladas em média. O montante embarcado resultou num fluxo médio diário de 21,0 mil toneladas. O resultado representa um recuperação no ritmo diário dos embarques frente a junho passado quanto resultaram em 6,5 mil toneladas. O fluxo de agendamento de navios para carregamento de milho nos portos brasileiros já soma mais de 2 milhões de toneladas, as quais deverão ser despachadas entre os meses de julho e agosto, visto que o ritmo dos embarques de soja já deverão perder intensidade nas próximas semanas com o cereal sendo a pauta das exportações brasileiras. A expectativa é que a partir deste segundo semestre de 2015, o volume de exportações de milho registrado no Brasil possa aumentar, com um desempenho ditado pelo comportamento cambial e dos preços do cereal no mercado externo, porque os EUA possui bons volumes do grão em estoques. Atualmente, às oscilações do dólar frente ao real tem ditado o fluxo de compra e venda no país. Talvez com a queda recente nos fretes rodoviário no Brasil assim como nos fretes marítimos para os principais destinos do milho brasileiro, qualquer melhora na taxa cambial ou firmeza nos preços externos no milho garantirão uma maior participação do produto no cenário externo. Para a temporada 2014/15, as exportações brasileiras de milho deverão somar volumes entre 25 e 27 milhões de toneladas, podendo superar o recorde de 2012/13, de 26,2 milhões de toneladas.

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