Deprecated: mysql_connect(): The mysql extension is deprecated and will be removed in the future: use mysqli or PDO instead in /home/assovale/www/adm/include/conexao.php on line 29
Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Com exceção apenas da primeira posição, os contratos futuros de milho negociados em Chicago encerraram a sessão desta quarta-feira com modestos ganhos. Numa sessão marcado por intensa volatilidade, num primeiro momento, o mercado do cereal operou em baixa em função de movimentos de liquidação de posições e realização de lucro depois dos ganhos acumulados na sessão de ontem. As quedas nos preços do trigo e da soja também chegaram a influenciar os movimentos negativas no mercado do milho assim como a firmeza do dólar frente às demais moedas globais, pelo fato de afetar a competitividade do produto norte-americano de cenário externo. Por outro lado, os movimentos de venda de oportunidade foram minimizados por compras e recomposição de carteiras por previsões climáticas ainda sinalizarem para chuvas em excesso nos próximos dias. Neste contexto, enquanto o vencimento julho/15 registrou recuo diário de 0,25 centavo de dólar, a US$4,13¾/bushel, ao passo que o vencimento setembro/15 registrou modesta alta de 0,50 centavo em relação a sessão passada, a US$4,22½/bushel, com todos contratos se mantendo acima da barreira psicológica de US$4/bushel, condição que não era observada desde dezembro de 2014. Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) Os contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa ampliaram as altas ao encerrar mais uma sessão com ganhos nesta quarta-feira. A semelhança do dia anterior, a bolsa brasileira acompanhou a firmeza dos preços internacionais do cereal, com suporte adicional da valorização do dólar frente ao real. A firmeza da paridade de exportação do milho, além de elevar a competitividade do produto brasileiro, também colabora para a recuperação dos embarques. O contrato com vencimento setembro/2015, o qual baliza os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou o dia cotado a R$28,30/saca, ganho diário de 1,11% em relação ao fechamento da sessão anterior. A firmeza dos negócios no mercado físico brasileiro e a altas nos preços nas zonas portuárias deram suporte aos movimentos do dia. Dólar (US$)
O dólar fechou em alta ante o real nesta quarta-feira, diante de renovadas preocupações com o futuro da Grécia na zona do euro e dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA, alimentando as expectativas de alta nos juros da maior economia do mundo. A moeda norteamericana subiu 1,16%, a R$3,145 na venda, a maior cotação em quase um mês. O primeiro-ministro grego, Alexis Tsipras, pediu aos gregos nesta quartafeira que rejeitem o resgate internacional, destruindo qualquer perspectiva de reparar as relações com os parceiros da União Europeia antes do referendo no domingo que pode decidir o futuro da Grécia na zona do euro. A notícia dissipou o bom humor visto pela manhã, quando o mercado comemorou declaração de Tsipras afirmando que estava disposto a aceitar a oferta de seus credores, com algumas condições. A alta do dólar também foi influenciada por dados mais fortes que o esperado sobre o mercado de trabalho dos EUA. O setor privado do país criou 237 mil vagas de trabalho em junho, o maior ganho desde dezembro e acima das expectativas de analistas, segundo dados da ADP. Os números norte-americanos reforçaram a perspectiva de que os juros devem começar a subir em poucos meses, o que pode atrair para os EUA recursos atualmente aplicados no Brasil. Investidores concentraram-se ainda na política de intervenções do Banco Central brasileiro. O BC deu início nesta manhã à rolagem dos swaps cambiais que vencem em agosto. Mercado Interno
No Brasil, a firmeza das indicações de compra continuou a promover liquidez de negócios. A maioria dos produtores tem aproveitado as recentes altas nos preços para efetivar novas vendas à medida que a colheita da segunda safra de milho ganha intensidade. Os rendimentos das primeiras lavouras continuam surpreendendo e, a firmeza dos preços do cereal, veio em momento oportuno, visto que falta espaço para acomodar a grande produção que chega ao mercado. Além de vendas no spot, as vendas antecipadas com entrega e pagamento estendidos tem ganhando intensidade. No interior do país, foram realizados negócios no MS até R$18,80/saca para entrega e pagamento nos meses de setembro e outubro, ao passo que em GO, acordos até R$22,00/saca com entrega em agosto e pagamento em outubro. No MT, os reportes para lotes com entrega entre agosto e setembro e pagamento outubro também ganharam intensidade. De certa forma, os firmes preços do cereal remete as condições de preço nas principais zonas portuárias do pais, onde a indicação de preços chegaram até R$31,00/saca, para entrega e pagamento entre os meses de setembro e outubro. No spot, por sua vez, o mercado também registra bons volumes de negócios, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste do país. Setores de proteína animal, como avicultura e suinocultura, dispõem de uma paridade favorável e boas margens de venda, elevando a demanda pelo grão. O referencial Campinas-SP, que baliza os preços domésticos, segue firme em R$26,50/saca. Comentários
O fluxo das vendas externas brasileiras de milho começaram a registrar recuperação. De acordo com dados divulgados pela Secretária do Comércio Exterior (SECEX), na última semana de junho passado foram embarcadas 64,3 mil toneladas do cereal no período, resultando que elevou o acumulado do período para 136,8 mil toneladas. O montante embarcado resultou num fluxo médio diário de 6,5 mil toneladas. O resultado representa um recuperação no ritmo diário dos embarques frente a maio passado quando resultaram em 1,9 mil toneladas e, 48,7% superior a igual período de 2014. No acumulado deste ano comercial brasileiro iniciado em 01 de fevereiro de 2015, foram exportadas 2,12 milhões de toneladas, contra 2,41 milhões de toneladas, exportadas no acumulado de igual período do ano anterior. Para o mês de julho, a programação de line-up já aponta um volume superior a mais de 1,5 milhão de toneladas para ser carregado no período. A expectativa é que a partir do segundo semestre de 2015, o volume de exportações de milho registrado no Brasil possa aumentar, com desempenho dependendo do comportamento cambial e dos preços do cereal no mercado externo, porque os EUA possui bons volumes do grão estoques. Atualmente, às oscilações do dólar frente ao real tem ditado o fluxo de compra e venda no país, mas a alta nos preços do cereal se mostra como grande diferencial. Talvez com a queda recente nos fretes rodoviário no Brasil assim como nos fretes marítimos para os principais destinos do milho brasileiro, qualquer melhora na taxa cambial ou aumento nos preços externos no milho garantiriam uma maior participação do produto no cenário externo. Para a temporada 2014/15, as exportações brasileiras de milho deverão somar entre 25 e 27 milhões de toneladas, superior ao ciclo anterior (20,9 milhões de toneladas).

Rua Caraguatatuba, 4.000 Bloco 2 / CEP 14078-548 / JD Joquei Clube / Ribeirão Preto / SP

16 3626-0029 / 98185-4639 / contato@assovale.com.br

Criação de sites GS3