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Boletim Diário do Milho | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Boletim Diário do Milho

Bolsa de Chicago (CBOT)
Os contratos futuros de milho negociados em Chicago abriram a semana com ganhos consistentes, impulsionados por um forte movimento de compras
de oportunidade em meio às intempéries climáticas sobre o Meio Oeste dos EUA. O vencimento julho/15 registrou ganho diário de 6,75 centavos, cotado
a US$3,60/bushel, ao passo que o vencimento setembro/15 também registrou alta de 5,50 centavos de dólar, cotado a US$3,64¼/bushel. O mercado do cereal
pegou carona nas fortes altas verificadas nos futuros de soja e trigo em decorrência dos efeitos climáticos sobre tais lavouras. Os preços também subiram
em função das perspectiva de revisão para baixo nos índices de lavouras em boas ou excelentes condições nos EUA em função do excesso de umidade.
Houve suporte adicional ocasionado pelo melhor desempenho das vendas externas e embarques de milho nos EUA, favorecidas sobretudo pela queda
do dólar frente às demais divisas globais. Por outro lado, as altas ainda são limitadas por previsão de clima ameno no decorrer da próxima semana.
Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F)
Os contratos futuros de milho negociados na BMF&Bovespa fecharam a primeira sessão desta semana com ganhos, em linha com as variações positivas
verificadas no mercado internacional. O vencimento setembro/2015, o qual baliza os contratos com lotes da segunda safra brasileira encerrou o dia cotado
a R$25,57/saca, alta diária de 0,75% em relação ao fechamento da sessão anterior. A firmeza dos preços domésticos vem sendo balizada pela perspectiva
de uma forte recuperação das exportações brasileiras durante o segundo semestre de 2015. Apesar das oscilações cambiais, o produto nacional se apresenta
mais competitivo em relação aos países concorrentes, o que poderá favorecer o embarque. As vendas externas se tornaram cruciais para equalizar os
excedentes domésticos.
Dólar (US$)
O dólar fechou em queda ante o real nesta segunda-feira, refletindo o otimismo nos mercados externos sobre a possibilidade de solução para a crise
envolvendo a dívida da Grécia, após Atenas apresentar nova proposta a seus credores. A moeda norte-americana caiu 0,66%, a R$3,0816 na venda, após
chegar a recuar 1,14%, a R$3,0666, na mínima do dia. A Grécia entregou nesta manhã novo plano de reformas a seus credores, incluindo o aumento da
idade de aposentadoria. O presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, afirmou que as novas propostas foram bem recebidas e podem servir como
base para firmar um acordo ainda nesta semana, afastando preocupações com a possibilidade de calote grego. Pesquisa do Barclays com 899 investidores
em todo o mundo mostrou que mais de metade dos consultados acreditavam que eventual saída da Grécia da zona do euro teria impacto limitado sobre
os mercados financeiros, uma vez que a economia grega é pequena e foram tomadas medidas para limitar possíveis contágios. No Brasil, a queda do dólar
sobre o real foi influenciada também pela expectativa de entrada de recursos externos diante do cenário de mais altas da Selic, que aumenta a atratividade
de papéis brasileiros. No entanto, esse fluxo positivo ainda não se materializou. Segundo informações do BC, o Brasil registrou saída líquida de US$3,128
bilhões em junho até o dia 18 - sendo cerca de US$2,5 bilhões apenas na semana passada. Economistas de instituições financeiras passaram a ver a taxa
básica de juros a 14,25% no fim deste ano na pesquisa Focus do BC divulgada nesta manhã. Já no mercado de juros futuros, a aposta é que a Selic, hoje a
13,75% ao ano, terminará o ano a 14,50%, segundo operadores.
Mercado Interno
No Brasil, o volume de negócios com milho no mercado disponível continuou lento, ainda repercutindo a cautelas entre ambas as pontas do mercado.
Compradores ainda buscam efetivar negócios apenas para complementar estoques pelo fato da chegada da colheita da segunda safra, a qual dá sinais
claros de oferta abundante. Já a ponta vendedora, capitalizada, busca regular as ofertas de venda, sobretudo diante de perspectiva de que as vendas
externas no Brasil deverão ser impulsionadas no decorrer do segundo semestre de 2015 em função da maior competitividade do produto nacional frente
aos países concorrentes. Neste contexto, o mercado segue operando com baixa liquidez, mas com preços sustentados, sobretudo nas regiões Sul e Sudeste
do país, em função da proximidade das principais zonas portuárias e centros de consumo do país. Os volumes aparentemente mais significativos
ocorreram no interior paulista e gaúcho, onde evidentemente os preços reagiram. Em relação aos negócios antecipados, o volume de negócios está mais
lento, visto que em algumas regiões nota-se uma sobrevenda. Nas principais zonas portuárias do país, as indicações de compra variaram entre
R$27,50/saca e R$28,50/saca.
Comentários
O fluxo das vendas externas brasileiras de milho continuaram pouco representativo na terceira semana de junho. De acordo com dados divulgados pela
Secretária do Comércio Exterior (SECEX), foram embarcadas 4,1 mil toneladas do cereal no período, resultando que elevou o acumulado do período para
72,5 mil toneladas, o que chega a ser ligeiramente superior a navio panamax que comporta 65 mil toneladas em média. O montante embarcado resultou
num fluxo médio diário de 5,2 mil toneladas. O resultado representa um recuperação no ritmo diário dos embarques frente a abril passado quanto
resultaram em 1,9 mil toneladas e, 18,3% superior a igual período de 2014. Apesar da recuperação dos embarques, o fluxo ainda é pouco representativo,
sobretudo num momento onde o país passa a depender de forma decisiva das exportações a fim de diminuir os elevados estoques nacionais. O que
realmente pesa no fraco fluxo das exportações são as limitações estruturais, visto que a pauta das exportações fica para o complexo soja que associado ao
atraso desses carregamentos ajudou a impactar o fluxo de embarque de milho. Mas a expectativa é que a partir do segundo semestre de 2015, o volume
de exportações de milho registrado no Brasil possa aumentar, porém o desempenho vai continuar a depender do comportamento cambial e dos preços
do cereal no mercado externo, porque os EUA possui bons volumes do grão estoques. Atualmente, às oscilações do dólar frente ao real tem ditado o fluxo
de compra e venda no país. Talvez com a queda recente nos fretes rodoviário no Brasil assim como nos fretes marítimos para os principais destinos do
milho brasileiro, qualquer melhora na taxa cambial ou aumento nos preços externos no milho garantiriam uma maior participação do produto no cenário
externo. Para a temporada 2014/15, as exportações brasileiras de milho deverão somar 24 milhões de toneladas, superior ao ciclo anterior (20,9 milhões de
toneladas), mas ainda muito longe do recorde de 2012/13, em 26,2 milhões de toneladas.

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