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Depois de recorde, vendas de tratores e de colheitadeiras se desaceleram

Depois do recorde no ano passado, os negócios com tratores de roda e colheitadeiras começaram 2014 num ritmo menos acelerado.
A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) registrou, no primeiro trimestre deste ano, a venda de 11.339 tratores, recuo de 22% em relação a igual período do ano passado. Foram comercializadas 2.012 colheitadeiras, queda de 21%.
Na virada do ano, o setor esperava freada de 10% para todo o ano de 2014, resultado palatável depois de um 2013 com tanto ímpeto.
É nesse cenário que será realizada na próxima semana, em Ribeirão Preto (SP), a 21ª edição da Agrishow.
Os organizadores esperam que este ano supere o movimento de negócios gerados a partir do evento --o valor estimado para 2013 ficou em R$ 2,6 bilhões-- e aguardam público recorde de 170 mil visitantes, diz Maurílio Biagi Filho, presidente da feira.
Com programação voltada a produtores rurais de vários perfis e ponto de peregrinação de políticos e autoridades --contando o atual, serão sete ministros da Agricultura no evento--, a Agrishow reforçará a tendência de conciliar crédito para máquinas agrícolas, de transporte e para o setor de construção.
O Banco CNHI vai aproveitar a feira para iniciar um piloto de três meses de uma linha que destina o Finame Agrícola também para caminhões da marca Iveco.
Em parceria com o BNDES, a nova linha oferece juros de 6% ao ano, nas condições do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), e pagamentos semestrais.
Com o caminhão, o produtor pode controlar custos de frete e criar uma fonte de receita, com prestação de serviços, diz Jucivaldo Feitosa, diretor comercial do CNHI para o segmento de transportes.


Fonte: Folha de S.Paulo