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Térmica da usina Santa Lydia vai a leilão | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Térmica da usina Santa Lydia vai a leilão

Desativada na década de 90, antiga fábrica de açúcar e de etanol foi das maiores de Ribeirão Preto.
A unidade de cogeração de energia da usina Santa Lydia, em Ribeirão Preto será leiloada no próximo mês.

Parte do prédio da antiga usina, onde funciona a térmica da Produtora Independente de Energia de Ribeirão Preto (Pierp), tem lance de R$ 20 milhões.

A Pierp, do grupo J. Malucelli Energia, arrendou a área com equipamentos por R$ 12,6 milhões em 2007. A capacidade de produção de energia é de 30 megawatt hora (MW/h) e o faturamento da empresa chegou a R$ 40 milhões por ano. O contrato de arrendamento iria até 2023.
Segundo o advogado Fernando Correa da Silva Filho, dependendo de como o contrato de arrendamento foi firmado, não há impedimento para o leilão.

“Não tem como saber as causas, ou o leilão foi uma determinação judicial, por conta ainda de dívidas da Santa Lydia, ou está sendo feito pela Pierp mesmo.”
Pierp

Procurada nesta terça-feira (3) pelo A Cidade, a Pierp afirmou somente que o leilão não foi uma determinação judicial.

Mas, de acordo com a assessoria de imprensa da empresa, outros detalhes das negociações ainda não poderiam ser divulgados.

O leilão será realizado no dia 10 de outubro por uma empresa especializada em leilões corporativos de São Paulo.

Até esta terça, o site da empresa com as informações sobre o leilão havia recebido 2,5 mil visitas.

Usinas
A usina Santa Lydia era uma das duas unidades produtoras de açúcar e álcool de Ribeirão, a outra era a também desativada Galo Bravo. As duas usinas sofreram com problemas judiciais por conta de dívidas e tiveram de suspender a operação.

Usina ajudou a gerar tecnologia para o setor
Enquanto produtora de eletricidade a partir do bagaço da cana, com o nome de Pierp, a Santa Lydia manteve em vigor a fama nacional de capital do açúcar e de etanol de Ribeirão Preto.

A produção de eletricidade foi até em meados de abril útlimo.

Na prática, a usina deixou de funcionar na década de 90, assim como a quase vizinha Galo Bravo foi desativada em 2011.

Ribeirão, no entanto, mantém o título açucareiro porque hospeda escritórios de alguns dos principais grupos do setor sucroenergético, como o Andrade e a Maubisa, além de sediar a regional da Unica, que representa as principais usinas da região centro-sul, e da ribeirão-pretana Associação Brasileira do Agronegócio (Abag).

A Santa Lydia marcou época por ajudar a deter e criar tecnologia.

Luiz Antonio Ribeiro Pinto, filho do criador da usina, Arnaldo, criou no começo da década de 60 a fabricante de implementos para o setor Santal. Essa empresa foi apenas uma prova do peso da Santa Lydia


Fonte: Jornal A Cidade de Ribeirão Preto

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