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Setor canavieiro reivindica irrigação e silagem na reunião da Sudene | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Setor canavieiro reivindica irrigação e silagem na reunião da Sudene

Toda a cadeira produtiva sucroenergética, composta por trabalhadores, produtores e industriais, tem forte participação na composição do PIB dos estados nordestinos. Ela responde, por exemplo, por 20% e 10% do de Alagoas e de Pernambuco. Sendo assim, a estiagem que reduziu em 25% a produção de cana, comprometeu também o desenvolvimento socioeconômico regional.

O segmento dos produtores de cana, cerca de 21 mil distribuídos pela região, sozinho, produz um faturamento de R$ 8 milhões anual. Apesar disso, a sua maioria está classificada como regime de economia familiar, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. A realidade evidencia o tamanho do problema que a seca produz na vida dos agricultores. Diante do cenário, Alexandre Andrade Lima, presidente da União Nordestina dos Produtores de Cana (Unida), reivindicou ações eficazes para reduzir problemas causados pela estiagem.

O dirigente defende que seja dada condições estruturantes para o setor enfrentar a instabilidade climática, baseada numa distribuição geográfica dos fundos agrícolas do produtor, para atender também a Zona da Mata. “É preciso que seja alocado investimento por parte dos governos para construção de pequenas barragens e a aquisição de toda a estrutura de irrigação”, solicita Lima. A ação tem como objetivo manter os canaviais sem prejuízos em anos de seca, além de prover aumento na produção. O resultado da iniciativa promoverá uma melhor rentabilidade para o agricultor, com reflexos diretos para toda a economia regional.

Outra ação solicitada pelo dirigente da Unida foi a instalação de silos para armazenamento de volumoso proveniente da cana para alimentação do rebanho das regiões do Agreste e do Sertão. A medida visa evitar a elevada mortandade dos rebanhos, como foi nesta última seca. “Assim, haverá menos problemas para os rebanhos nos tempos de estiagem, como ainda evitará gastos exorbitantes dos poderes públicos com ações emergências”, disse Lima.

Para o enfrentamento da seca, mas também diante dos impactos já deixados no setor canavieiro, o dirigente reivindicou a manutenção do Programa de Subvenção para os Produtores de Cana do Nordeste. Lima solicitou a regulamentação do Programa por um período mínimo de 10 anos, no valor de R$ 12 por tonelada de cana, reajustado por ano. Com a última seca, existe a necessidade de um forte investimento por parte dos produtores para recuperar os canaviais e voltar à produtividade já alcançada, níveis estes atingidos devido o Programa nos últimos anos.

O setor ainda reivindicou a colaboração direta dos governos estaduais no sentido de promover a redução da alíquota do ICMS, incidente sobre o etanol hidratado. A solicitação visa tornar o álcool combustível mais competitivo em relação à gasolina. O incentivo fiscal trará reflexo no mix das indústrias do setor sucroenergético, estimulando, por consequente, uma produção alcooleira maior do que açucareira. Este novo cenário diminuirá a oferta de açúcar no mercado externo, gerando uma melhor remuneração da tonelada de cana, porque o valor do açúcar voltam a se elevar. O açúcar é um item que integra a composição do preço da cana.

A redução alíquota do ICMS incidente sobre o etanol hidratado também propiciará reflexo positivo para a Petrobras e para o consumidor de combustível. “Com mais produção de etanol no mercado interno, o seu preço diminui, aumentando a sua procura no país, e a Petrobras poderá importar menos gasolina diante da nova demanda”, finalizou Lima.


Fonte: Assessoria de Comunicação

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