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Mecanização de canaviais é processo sem volta | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

Mecanização de canaviais é processo sem volta

Apesar das dificuldades em adaptar as operações, colheitadeiras podem substituir trabalho de 100 cortadores de cana

O índice de mecanização subiu significativamente no Estado de São Paulo desde a assinatura do Protocolo Ambiental em 2007. O acordo propôs que fossem encerradas as queimadas de palha de cana até 2014, pressupondo substituição da técnica pela colheita mecanizada. De acordo com a DATAGRO, na época apenas 49,8% dos canaviais de São Paulo eram mecanizados, em oposição a 86,2% na safra 2012/13.
A assinatura do Protocolo que antecipa o prazo legal para a eliminação da queima da cana não era obrigatória, porém a maioria dos produtores está de acordo e há anos tem buscado se adequar às regras. Segundo o documento, os produtores se comprometeram a adiantar de 2021 para 2014 o fim da prática de queima nas áreas mecanizáveis (com menos de 12% de inclinação), e de 2031 para 2017 das áreas dificilmente mecanizáveis (mais de 12% de inclinação).

Marco Antonio Gobesso, gerente de marketing e produto da Santall, acredita que o produtor já se preparou previamente para a chegada da data de proibição do corte manual. “Isso causou maior demanda de mecanização nos últimos anos. Nos maiores estados produtores, como São Paulo, Goiás, Minas Gerais, o índice está alto, acima de 80%, o que comprova que houve uma preparação. Se planejassem entrar na mecanização só agora não haveria equipamentos para atender a todos”, explicou. De acordo com ele, mais do que as questões ambientais, o que impulsionou a mecanização foi a necessidade de ter custos mais baixos, especialmente de mão de obra. “O corte manual é cada vez mais caro devido aos custos trabalhistas, e ainda há falta de mão de obra. Além disso, é uma questão de eficiência”. Gobesso afirma que um funcionário acostumado e treinado para o trabalho corte entre 4 e 6 toneladas de cana em uma jornada. Já a colheitadeira, em condições ideais, supera média de 600 toneladas em 24h – ou seja – desempenho de 100 funcionários por dia.

A data limite para mecanização dos canaviais se aproxima, e com a necessidade de adequação no processo de colheita e plantio os produtores estão tendo que aprender uma nova operação da cultura. “Mecanização exige estratégia e planejamento, porque a máquina é só uma parte do processo, que envolve escolha das variedades de cana, desenho do canavial e outros fatores”, comentou Gobesso. De acordo com o gerente, se o ambiente de produção não está preparado para receber a máquina, a mecanização pode trazer perdas e não fazer crescer a produtividade, resultando em evidente perda de desempenho nas operações agrícolas.


Fonte: Universo Agro

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