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CATI capacita mão de obra para sangria da seringueira | Assovale - Associação Rural Vale do Rio Pardo

CATI capacita mão de obra para sangria da seringueira

A explotação da seringueira, conjunto de operações popularmente conhecido como sangria, é uma das práticas mais importantes da heveicultura, pois determina a vida útil do seringal e a produtividade, respondendo pela maior parte dos custos totais da borracha produzida.

Ciente dessa responsabilidade e da falta de mão de obra capacitada, a CATI uniu-se à Coordenadoria de Defesa Agropecuária e à Agência Paulista de Tecnologia Agropecuária (Apta), polos de Votuporanga, Colina e Pindorama, e ao Instituto Agronômico de Campinas (IAC), para promover a capacitação de cerca de 6 mil sangradores em todo o Estado. Os cursos fazem parte do Projeto de Fortalecimento da Cultura da Seringueira no Estado de São Paulo, que vem promovendo outras ações, tais como a atualização de 90 técnicos das Regionais da CATI sobre a cultura da seringueira e a formação de 16 instrutores para os cursos de sangradores.

A vida útil de um seringal depende, basicamente, da qualidade do trabalho de sangria sendo necessários conhecimentos sobre frequência de corte, profundidade e inclinação, fatores que definem e qualificam o trabalho do sangrador e a produtividade do seringal. “O sangrador deve se conscientizar sobre a importância do trabalho de sangria na preservação do seringal, tanto no volume de produção, como sob o aspecto da vida útil da plantação. Seringais bem trabalhados podem atingir mais de 40 anos de explotação, essa vida útil pode ser drasticamente reduzida para seis ou sete anos em casos extremos de desconhecimento das técnicas de sangria”, justifica o engenheiro agrônomo Carlos Alberto De Luca, diretor técnico da CATI Regional Votuporanga e presidente da Comissão Técnica de Seringueira da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo.

Os cursos de sangradores tiveram início em setembro do ano passado nos municípios da CATI Regional São José do Rio Preto, área onde a heveicultura mais cresce no Estado de São Paulo e esta prevista, até 2014, a realização de 290 cursos com uma média de 20 participantes. Para isso, o Estado foi dividido em duas áreas prioritárias, a primeira reúne 88 municípios pertencentes às Regionais de Fernandópolis, General Salgado, Jales, São José do Rio Preto e Votuporanga. A segunda área absorve mais 26 Regionais da CATI e envolve 200 municípios. Até o momento, foram capacitados 481 novos sangradores da área prioritária 1, segundo De Luca, área responsável por 60% da borracha produzida no Estado de São Paulo.

Novos cursos começarão a ser oferecidos a partir de março, abrangendo as duas áreas (total de 32 Regionais da CATI). Os interessados devem procurar a Casa da Agricultura do seu município, onde poderão obter mais informações e fazer a inscrição, gratuita, para o curso de sangrador.

Histórico

De acordo com o Levantamento Censitário das Unidades de Produção Agropecuária (LUPA), em 1997 o Estado de São Paulo contava com 40.127 hectares de seringueira. No último levantamento de 2008, estimou-se mais de 77.370,40 hectares, abrangendo mais de 4.402 unidades de produção, ou seja, um aumento de quase 90% da área plantada no período. Deste total, existem 51.788 hectares em produção e 24.296 hectares com pés novos. O ritmo de expansão de novos plantios permite citar um crescimento, nestes três últimos anos, de 19 mil hectares, alcançando, portanto, a estimativa de 95 mil hectares de seringueira plantados no Estado de São Paulo.

Do ponto de vista social, segundo o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), 2007, o emprego de mão de obra na atividade é intensivo, estimando um sangrador para cada 5 a 10 hectares. Considerando-se a capacidade média de trabalho de um sangrador de 6 hectares e a quantidade de pés novos plantados e que entrarão em produção, necessita-se treinar em torno de 5.800 trabalhadores num período de um ano para suprir a necessidade de mão de obra. Em virtude do grande número de plantas que estarão aptas à sangria nos próximos anos, essa capacitação deverá ter continuidade no mesmo ritmo da expansão dos novos plantios (Dados do Projeto de Fortalecimento da Cultura da Seringueira para o Estado de São Paulo).



Fonte: CATI

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